Morreu ontem, aos 60 anos, o fotógrafo João Bittar, em decorrência de infarto fulminante, na Capital. O corpo está sendo velado no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste da cidade, e será cremado hoje, às 9h, no Crematório da Vila Alpina, na Zona Leste.

Bittar nasceu em São Paulo, em 14 de março de 1951. Começou a carreira nos anos 1970, mas ganhou projeção no jornal Folha de S.Paulo e teve passagens por importantes veículos de imprensa do País, como Diário de S. Paulo, Veja, Exame, Gazeta Mercantil, Época e IstoÉ, entre outros.

Ocupou o cargo de editor de Fotografia do Diário em 2009. Entre algumas das imagens mais marcantes clicadas por ele, está uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda metalúrgico, com o umbigo de fora em uma convenção do sindicato da categoria em 1979.

Ele era casado com a também fotógrafa Heloisa Ballarini, 42 anos, e deixa três filhos, Marina, 30, André, 23, e Thays, 21.

Atualmente, Bittar cuidava de sua própria agência, a Angular Fotojornalismo, fundada por ele em 1985. Considerado um dos melhores profissionais da área no Brasil, era frequentemente convidado para dar palestras e workshops sobre a carreira. Foi um dos percusores do processo de mudança para foto digital no País.

Seu curso de fotojornalismo oferecido no Ímã Foto Galeria, na Capital, era um dos mais disputados.

Nomes importantes do jornalismo brasileiro manifestaram o seu pesar pela morte por meio do Twitter e Facebook do fotógrafo, além de homenagens em seus blogs particulares.