A evolução do Água Santa na reta final da Série A-2 passa pelo trabalho de Márcio Ribeiro. O treinador que tirou o time do anonimato e levou à elite do Campeonato Paulista, ressurgiu no momento exato, quando o time mais precisava. E com seu estilo boleiro, mudou o padrão.

Se nas 11 primeiras rodadas sob o comando de Jorginho e depois Toninho Cecílio o time havia feito apenas cinco gols e conseguido uma única vitória, em três compromissos sob a tutela de Márcio Ribeiro o rendimento é quase o mesmo: um triunfo e quatro bolas na rede.

“O Água Santa era uma equipe que fazia quatro ou cinco faltas por jogo, hoje faz 20. Assim que se ganha a Série A-2. Fazendo faltas, parando a jogada, brigando por cada espaço do campo. Assim você consegue os resultados”, explicou o treinador.

Márcio, que estava no cargo de diretor de futebol do Netuno, garante que vai continuar como técnico. “Já tinha os planos de voltar para o campo”, garantiu. Para selar a permanência na Série A-2, o Água Santa precisa vencer a Inter de Limeira, amanhã, às 15h, no Inamar.