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Melhor defesa do Paulistão garante São Caetano no G-4

Time sofreu apenas um gol em 4 jogos e é o menos vazado do Estadual; clube relembra tempos áureos

Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
03/02/2009 | 07:00
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O bom início do São Caetano no Campeonato Paulista com nove pontos ganhos em 12 disputados - o que dá à equipe a terceira posição na tabela de classificação - tem um motivo: o setor defensivo retomou a velha forma e é o menos vazado no Estadual, com um gol sofrido em quatro partidas.

 Quando o Azulão tornou-se a sensação do futebol nacional entre as temporadas 2000 e 2002, alcançou dois vice-campeonatos brasileiros e um segundo lugar na Copa Libertadores, a defesa também se destacava como o ponto forte e constantemente era elogiada até pelos rivais. O mesmo aconteceu em 2004, na conquista do título paulista. A equipe, no entanto, caiu de rendimento, amargou o rebaixamento à Série B do Nacional em 2006 e ainda hoje luta para retomar o antigo prestígio.

 Agora, com a dupla de zaga Marco Aurélio e Marcelo Batatais, o São Caetano dá sinais de reação. A equipe foi vazada apenas na derrota por 1 a 0 para o Barueri, no último dia 28, e o técnico Vadão mostra otimismo com relação à sequência do Estadual. "Individualmente, nossos zagueiros estão muito bem, mas a eficácia da defesa é resultado de um esforço conjunto e uma disposição maior de toda a equipe", diz.

 E, para evitar surpresas na próxima rodada, quando enfrenta o Santos, quinta-feira, na Vila Belmiro, o zagueiro Marco Aurélio se agarra à superstição e evita entrevistas. "Não falo sobre esse negócio de melhor defesa. Dá azar. Depois, a gente vai lá e toma três gols de uma vez só", justifica.

 O silêncio do jogador tem respaldo da diretoria. "Se dá azar, é melhor não conceder entrevista mesmo. Deixa do jeito que está", disse o diretor de Futebol, Genivaldo Leal.

Vadão planeja 33 pontos até as semifinais

O técnico Vadão já faz as contas para o São Caetano garantir uma das quatro vagas para as semifinais do Paulista e calcula que o Azulão precisa de, no mínimo, 33 pontos.

 "Essa foi a média de pontos que o quarto colocado conseguiu nos últimos dois anos, mas trabalhamos com uma oscilação entre 35 e 32", disse.

 Para Vadão, o rendimento dos grandes clubes do Estado (São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos) será determinante para o cálculo. "Esses times estão mais fortes do que nos últimos anos. Assim, o número de pontos pode aumentar", afirmou.

 Com nove pontos em quatro rodadas, Vadão está confiante. "Com exceção à estréia contra o Marília, tracei como meta conquistar pelo menos cinco pontos a cada três rodadas. O início foi ótimo."




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