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O risco de se ficar parado no trânsito em São Paulo é enorme

Cristina Baddini
12/12/2008 | 00:00
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O risco de se ficar parado no trânsito em São Paulo é enorme e os resultados são vistos a cada dia nas estradas e marginais que cortam a Região Metropolitana, como mostra a mídia quase que diariamente. Além dos congestionamentos, observa-se o aumento da poluição e dos acidentes.

E assim, a vida urbana vem perdendo qualidade a cada dia. Os próximos prefeitos devem ter vontade política para empunhar a bandeira de um transporte público eficiente e buscar o uso dos espaços urbanos da melhor maneira possível em prol da população.

Novos administradores
Os secretários e dirigentes públicos de Transporte Urbano e Trânsito de todo o Brasil, reunidos em Vitória, no Espírito Santo, nos últimos dias 3 e 4, alertaram os próximos prefeitos que as questões de trânsito e de transporte público serão os maiores problemas a serem enfrentados pelas futuras administrações municipais.

As propostas encaminhadas por meio de um documento consolidam um conjunto de medidas com eficácia comprovada em muitas cidades, mostrando que as soluções para a mobilidade urbana existem e dependem apenas da decisão conjunta das autoridades nos três níveis de governo.

Carga urbana
Um caminhão que se quebra ou uma carreta que se enrosca por excesso de altura em alguma das pontes já é o suficiente para paralisar uma cidade.

Sem falar do excesso de automóveis e de ônibus, a frota de caminhões é extremamente velha e precisa ser renovada com urgência. É fundamental que as autoridades governamentais, em ação conjunta com as montadoras, liderem campanhas no sentido de incentivar a renovação dos veículos pesados que rodam pelos municípios, muitos deles sem a menor condição de sustentar a própria carroceria quanto mais as cargas que transportam.

Correr ou caminhar?
As duas atividades são ótimas desde que sejam praticadas com prazer e freqüência. Quem tem alguma limitação física geralmente prefere a caminhada que, por ser mais leve, de menor impacto nas articulações, também é a mais indicada para pôr fim ao sedentarismo.

Os passos em ritmo mais lento permitem ao corpo ir se adaptando à respiração e à postura corretas. A perda de peso, no entanto, só acontece de forma mais rápida com a corrida, que queima mais calorias. Aqui vai um conselho: só comece a praticá-la depois de fazer uma avaliação física.

Mude o comportamento
Você sabia que em caso de acidente ou freada brusca o correto posicionamento do encosto de cabeça ajuda na prevenção de danos ao pescoço e à coluna?

Confira alguns dados:

* mais de 20% dos acidentes com impacto traseiro resultam em danos ao pescoço;

* somente 14% dos motoristas conhecem o posicionamento ideal do encosto de cabeça;

* 18% dos motoristas acham que seus veículos foram vendidos com os encostos de cabeça já corretamente posicionados.

* A posição ideal do encosto é de aproximadamente 6,5 cm de distância da cabeça. O topo do acessório deve estar no máximo na mesma altura da cabeça do ocupante sentado e, no máximo, 6,5 cm abaixo do alto da cabeça.

* O ideal é instalar encostos não só nos bancos dianteiros como também nos traseiros.

* Não se esqueça de checar e corrigir a posição dos encostos de seu carro.




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