Economia Titulo Crise
Sindicato já fala em falência nos EUA
Por Das Agências
21/11/2008 | 07:00
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O líder da maioria democrata no Senado dos Estados Unidos,Harry Reid, afirmou na quinta-feira que não existe ainda nenhum plano para ajudar o setor automobilístico, pouco depois de senadores republicanos e democratas terem anunciado um acordo sobre um plano de resgate.

Desta forma, o presidente do UAW (United Auto Workers) - sindicato dos metalúrgicos da indústria automobilística dos Estados Unidos, Ron Gettelfinger, acredita que pelo menos uma das três montadoras sediadas em Detroit (General Motors, Ford e Chrysler) poderá falir nas próximas seis semanas, caso elas não recebam mais ajuda do governo.

Se isso acontecer, o número de desempregados podem aumentar mais. Ontem foi divulgado que os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos EUA até 15 de novembro subiram em 27 mil, para um nível sazonalmente ajustado de 542 mil pedidos, o maior desde julho de 1992.

Segundo o senador Reid, todos trabalharam duro para chegar a um consenso, e ninguém se esforçou mais que os senadores do Michigan (estado onde ficam várias montadoras). Eles prepararam um acordo suprapartidário, mas infelizmente a triste realidade é que nenhum plano ainda foi concebido para ser aprovado pela Câmara dos Representantes e pelo Senado, e enviado ao presidente em seguida.

Ele ressaltou que os presidentes das três grandes montadoras americanas (Ford, General Motors e Chrysler) terão outra oportunidade para apresentar propostas para o setor, e disse que o Congresso poderá estudar novamente a questão em dezembro.

Reid explicou que os líderes democratas decidiram "dar às empresas do setor automobilístico outra oportunidade para apresentar suas propostas, tanto ao Congresso como aos americanos".

Os democratas pretendem em seguida voltar ao plenário para "ajudar a indústria automobilística" na semana de 8 de dezembro. No entanto, as condições impostas pelos líderes democratas são a "viabilidade" e a "responsabilidade".

Para Barney Frank, o presidente da comissão dos serviços financeiros da Câmara dos deputados, "é muito importante que avancemos, mas devido ao contexto atual temos que fazê-lo de forma muito prudente".




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