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ONU: Ataque à Síria pode
piorar violência sectária

Ban disse que isso poderia causar ainda mais
violência em país que sofre crise humanitária

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06/09/2013 | 05:20
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AP


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, fez um apelo contrário à intervenção militar na Síria. Nesta sexta-feira, Ban afirmou que isso poderia causar ainda mais violência sectária em um país que já sofre de uma crise humanitária "sem precedentes" na história recente.

Durante uma reunião organizada pela da Grã-Bretanha , às margens dos encontros dos líderes do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) em São Petersburgo, Ban apelou para que as potências mundiais ponham de lado as suas divergências sobre o conflito sírio e tentem atuar com o objetivo de ajudar os civis do país.

"Devo advertir que a ação militar pode causar consequências graves e trágicas, como o aumento da violência sectária", alertou Ban.

Sobre a guerra civil síria e o número de refugiados do conflito, o secretário-geral da ONU afirmou que esta é uma "crise humanitária de proporções sem precedentes na história recente". Ele ainda afirmou que é preciso evitar "a militarização do conflito" e que é preciso "revitalizar a busca de uma solução política".

Ban ainda pediu unidade aos países para garantir que os sírios recebam ajuda humanitária. Segundo ele, a escassez de financiamento também estava ameaçando deixar refugiados em países vizinhos, sem comida, acrescentando que as ações seriam executadas em poucos dias no Líbano e dentro de duas semanas na Jordânia.

"O mundo deve fazer tudo que esteja ao seu alcance para impedir o sofrimento do povo sírio. Vamos usar este reconhecimento do problema como ponto de partida para uma ação focada e positiva", disse Ban. Fonte: Dow Jones Newswires.




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