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Sonho da Seleção embala Sto.André

Presidente e técnico creem ser questão de tempo para jogador do time ser convocado

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
16/09/2021 | 00:01
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Divulgação/ Thais Magalhães/ CBF


A Seleção Brasileira de futsal realiza hoje, na Lituânia, seu segundo jogo pela Copa do Mundo. Em busca do hexacampeonato, enfrentará a República Tcheca, a partir das 14h, em duelo que pode garantir a classificação verde e amarela para a próxima fase. Na estreia, a equipe nacional goleou o Vietnã, por 9 a 1, dando mostras de seu potencial, mesmo sem contar com o craque Falcão, já aposentado. 

E o fato de a Seleção contar com grupo dividido igualmente entre jogadores que atuam no Brasil e na Europa (oito em cada, dos 16 convocados) enche de esperanças o Santo André Futsal que, apesar de ser um projeto recente, já fez boas campanhas em competições estaduais e vem se destacando em sua primeira participação na Liga Nacional. Assim, tanto o presidente Rodolfo Guedes quanto o técnico Cidão acreditam que em breve a equipe possa ter algum nome represetando o País.

“Vejo isso num futuro muito próximo. Temos atletas de peso no elenco atual. O Caio (goleiro) passou pela base da Seleção, teve inúmeras conquistas, tem personalidade imensa, potencial que vem demonstrando na Liga o coloca como sucessor de Guitta e Djony, que devem disputar agora a última Copa. E com o trabalho desenvolvido na base, com perspectiva para o futuro, vejo isso (convocação) acontecendo logo e será realização de mais um sonho para todos nós”, projetou o mandatário.

Na visão do treinador, ter atleta chamado à Seleção está além da habilidade do próprio atleta. “Vai muito do investimento. Dificilmente vai pegar menino como o Ton (ala de Santo André), por exemplo, e convocar para a Seleção. Requer muito tempo de trabalho e retorno para o clube para começar a aparecer na Seleção”, frisou Cidão, bicampeão da Liga Nacional.

O treinador, no entanto, fez uma revelação: a equipe esteve perto de ter uma peça convocada para o Mundial. “Tínhamos o Serginho Paulista (que acabou dispensado antes mesmo de começar a Liga por questões extraquadra). Quando ele veio, no início do ano, o treinador e o supervisor da Seleção tinham me contado que, se tivesse produção efetiva, seria um dos convocados. Então basta investir e caso se sobressaiam, como Ton e Caio (que integraram a seleção do mês de agosto da Liga Nacional), e batalharem por seu espaço, mantiverem regularidade, em pouco tempo teremos alguém de Santo André na Seleção”, finalizou Cidão.




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