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Cidades fazem apelo por socorro de fora
Fabio Martins
30/03/2021 | 06:52
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Prefeitos de todo o Brasil adotam discurso de apelo por ajuda internacional diante do agravamento da pandemia de Covid-19 no País. Em vídeo, produzido pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos), os políticos, incluindo de diversas capitais, como Rio de Janeiro (Eduardo Paes, DEM), Fortaleza (José Sarto, PDT), Salvador (Bruno Reis, DEM) e Florianópolis (Gean Loureiro, DEM), relatam o caos enfrentado pelos municípios e, diante do cenário, solicitam socorro para combater a crise sanitária, pela qual o Brasil tornou-se epicentro no mundo. O material tem duração de 3 minutos e 22 segundos, em declaração uníssona dos participantes. “Precisamos de ajuda. Estamos vivendo a maior crise sanitária e humanitária de nossa história. É questão de tempo para mais variantes e mortes. Chegamos a fase crítica de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A falta de insumos em todos os municípios nos torna grande centro da pandemia, com milhares de mortes por dia. A cada dia novo recorde na comparação com outros países, que já conseguem ver o 'novo normal'. O nosso novo normal continua repleto de luto.” No fim, eles acrescentam: “Acreditamos que, com a ajuda de outras nações, podemos disponibilizar leitos, medicamentos, testagem gratuita, vacinas, oxigênio, auxílio as pessoas mais vulneráveis. Acreditamos na ciência e precisamos de mais vacinas. Precisamos começar agora acelerar os programas de vacinação.” 

Fiel da balança

 O posicionamento do vereador Eduardo Leite (PT, foto), de Santo André, foi considerado fiel da balança para aprovação do projeto que autoriza o governo de Paulo Serra (PSDB) a contratar linha de crédito especial no valor de até R$ 1,2 bilhão junto ao Banco do Brasil para pagamento de precatórios. A proposta do Paço entrou em apreciação definitiva na quinta-feira. Houve pedido de adiamento, do vereador Ricardo Alvarez (Psol). Na análise do requerimento, dez a oito, tendo o petista, então na presidência da mesa, votado para que não fosse postergado. Se votasse a favor do adiamento, empataria o placar e poderia protelar a proposta. Na sequência, o projeto contabilizou crivo unânime. “Na terça-feira, fui o único a se abster, pois precisava me inteirar. Teve esclarecimentos do secretário de Assuntos Jurídicos (Caio Costa e Paula). Vi que projeto era importante. Não vi motivos para que fosse adiado, e votamos”, defendeu Eduardo.

Segurança

 Sob justificativa de questões de segurança, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que irá se mudar, ao menos provisoriamente, para o Palácio dos Bandeirantes. O tucano sustentou que ele e sua família sofrem ameaças e manifestações agressivas na porta de sua casa. Segundo ele, o fanatismo ideológico ultrapassa os limites do embate político. “O negacionismo na pandemia deixou de ser um delírio das redes sociais, provocado pela paixão política, e está se tornando algo muito mais perigoso para a vida, a ciência e a democracia: uma seita intolerante e autoritária (…) Diante do radicalismo, decidi me mudar para o Palácio dos Bandeirantes. Ao menos, temporariamente.”

 Futuro

 O prefeito de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), foi ontem até a vizinha São Bernardo para se encontrar com o colega Orlando Morando (PSDB). “Sempre um prazer conversar com quem conhece e trabalha pelo Grande ABC”, resumiu o são-caetanense após o encontro com o tucano, onde, segundo fonte da coluna, falou-se bastante sobre o futuro político da região. “Vamos juntos, @orlandomorando”, escreveu, enigmático, em uma rede social.




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