Diarinho Titulo Natureza
Números e ações recentes ligados ao meio ambiente nacional não são positivos
Luís Felipe Soares
21/03/2021 | 00:01
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A proteção e preservação do meio ambiente brasileiro passam por momento delicado. Os números nacionais que envolvem o tema são bem negativos e mostram que a natureza precisa de maior atenção por parte das pessoas, principalmente por quem deveria ter voz ativa diante do assunto.

Segundo informações do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a Amazônia teve perda legal de 11.088 km² no ano passado, sendo que a meta estabelecida pelo Brasil à Convenção do Clima na conferência de 2009, em Copenhague (cidade da Dinamarca, na Europa), era de desmatamento perto de 3.000 km² para a temporada passada. É o mais alto índice desde 2008. Em 2019, a área atingida foi de 10.129 km².

O governo federal encontra dificuldades em diferentes áreas de administração, com a natureza aparecendo em meio a setores pouco prestigiados. Para este ano, o Ministério do Meio Ambiente terá orçamento estimado em R$ 1,72 bilhão para todas as despesas, com o valor sendo o mais baixo dos últimos 21 anos. Os recursos voltados para a gestão das unidades de conservação são de R$ 131,1 milhões, contra R$ 209 milhões de 2020.

No começo de março, mais de 60 países apoiaram iniciativa para abertura de reconhecimento internacional da ideia do direito a um meio ambiente seguro, limpo e sustentável. Nações como Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Itália, Cabo Verde, Quênia, Marrocos, México, Panamá, Chile e Peru foram algumas que estão no acordo, com o Brasil não tendo aderido ao processo.  




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