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Estudante é presa como falsa médica
Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
22/11/2009 | 07:14
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Uma estudante de farmácia de 43 anos foi presa na noite de sexta-feira por exercício ilegal da medicina. Ela registrava boletim de ocorrência no 1º DP de São Bernardo quando os policiais desconfiaram do documento de identificação fornecido.

Eram aproximadamente 21h quando Teresa Cristina Rocco compareceu à delegacia. Apresentando-se como Teresa Cristina Teles, médica da Liberty Remoções Médicas, informou que gostaria de registrar boletim de ocorrência reportando a morte de um paciente dentro da ambulância.

Como documento de identificação, a falsa médica apresentou carteira do Conselho Federal de Medicina. Foi aí que começaram os problemas para Teresa.

Ao consultar o número do documento de identidade da carteira, os policiais constataram que ele pertencia a outra pessoa. Ainda acreditando tratar-se de um mal- entendido, foi perguntado a Teresa se ela possuía outro documento de identificação.

A suposta médica afirmou então que a sua carteira de identidade tinha sido extraviada havia cerca de um mês. Entretanto, ela registrou boletim de ocorrência, nem deu entrada em um pedido de segunda via.

Em seguida, foi feito o levantamento do número de registro da carteira junto ao Conselho Federal de Medicina. O cadastro estava em nome de Tereza Cristina Dias Telles.EM

Durante o passo seguinte, a coleta de digitais para a confirmação da identidade, a postura da falsa médica teria mudado, segundo os policiais. Ela se negou a realizar o exame, e exigiu a presença de um advogado.

Depois de alguns minutos,Teresa confessou que estava fazendo o uso de documentos falsos, revelando então o seu nome verdadeiro e o número real do documento de identidade.

Ela disse ainda que é estudante do segundo semestre do curso de Farmácia, e que há duas semanas exercia a função de médica junto ao serviço de ambulâncias.

Teresa foi indiciada pelo pelos crimes de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. A carteira de identificação será encaminhada para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil, onde será analisada.

Resposta - A reportagem do Diário tentou por duas vezes falar, por telefone, com a empresa onde Teresa estava trabalhando. Na primeira ligação, no início da tarde de sábado, a informação foi que o responsável pela empresa não se encontrava. No segundo contato, já no final da tarde, a mulher que atendeu à ligação desligou o telefone assim que a atendente foi questionada sobre a possibilidade de falar com o proprietário.




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