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Hospital de Ribeirão aguarda verba estadual

Prefeitura diz que recurso extra é necessário para retomada das obras, paradas desde 2013

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
25/03/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Ribeirão Pires chegou ao 64º aniversário, no dia 19, sem avanços quanto à retomada da obra do Complexo Hospitalar da cidade. Em junho, serão completados dez anos que a construção foi iniciada, sendo paralisada a partir de 2013, por falta de verba.

Para dar sequência ao empreendimento é esperado o investimento de R$ 7,5 milhões do Estado de São Paulo e, apesar de o assunto ser tratado pela alta cúpula estadual como prioridade entre os projetos de Saúde do Grande ABC, conforme noticiou o Diário em agosto do ano passado, não houve novidades sobre a questão desde então. Naquela época, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o plano de obras atualizado do projeto solicitado à Prefeitura estava em análise técnica.

Sete meses depois, a situação permanece. “A Secretaria da Saúde já repassou mais de R$ 16 milhões ao município de Ribeirão Pires para as obras do complexo hospitalar, que estão sob responsabilidade da Prefeitura. O pedido de recurso suplementar está em análise técnica, mas o município tem autonomia para investir na construção de seu próprio hospital”, declara a Pasta, em nota.

Segundo a secretária de Saúde e Higiene do município, Patrícia Aparecida de Freitas, o que dependia da Prefeitura para que a liberação do recurso seja aprovada já foi feito. “Da nossa parte está tudo regularizado. Agora aguardamos a entrada do recurso. Estive recentemente com o secretário estadual de Saúde, David Uip, e tratamos sobre o assunto. Sempre tem a promessa de que vamos ter esse investimento, mas estamos no aguardo”, conta ela.

Em ano eleitoral, quando repasses são vedados a partir de julho até a data do pleito, em outubro, Patrícia anseia receber, o quanto antes, posicionamento do Executivo estadual. “Espero que a gente consiga retorno até o meio do ano, porque depois entra período de eleição e, aí, tem mais dificuldade”, diz. “É prioridade da Prefeitura terminar essa obra”, completa.

A estimativa é que o complexo hospitalar tenha capacidade para 123 leitos para atender não só pacientes de Ribeirão Pires, mas também de Mauá e Rio Grande da Serra.

A previsão é a de que, quando a construção for retomada, os trabalhos sejam focados no pavimento térreo – espaço que receberá o centro obstétrico – e na conservação do equipamento. Na segunda etapa, é esperada a conclusão de dois pavimentos, onde serão instalados o centro clínico e a maternidade. Por fim, a terceira e última fase será voltada à aquisição de mobiliários e implantação de infraestrutura, como câmeras e sistema de ar-condicionado, entre outros. 




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