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Mutirão de catarata nos AMEs beneficiará 300 pacientes da região

Cirurgias extras serão realizadas até o fim do mês em todo o Estado, inclusive nas unidades de Santo André e de Mauá, para aliviar demanda

Por Juliana Stern
10/03/2018 | 07:00
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Anderson Silva 08/9/16


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai promover um mutirão de catarata pelos 34 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), com o objetivo de operar cerca de 6.000 pessoas até o fim do mês. No Grande, os AMEs de Santo André e Mauá devem atender, em conjunto, cerca de 300 pacientes.

Com investimento orçado em R$ 2 milhões, 34 unidades estaduais – localizadas entre Capital, Grande São Paulo, Interior e Litoral – pretendem ampliar sua capacidade de atendimento em 50% para alcançar a meta de operações. Na Grande São Paulo, 952 pessoas previamente cadastradas serão operadas. Para serem atendidos durante o mutirão, os pacientes já devem possuir indicação de cirurgia de catarata e estarem preparados para passar pelo atendimento. 

A finalidade do mutirão, segundo a administração estadual, é apressar o atendimento nos serviços da rede, conforme a demanda e o perfil assistencial de cada unidade. “Decidimos realizar este mutirão para agilizar a realização de procedimentos cirúrgicos de pacientes com catarata, antecipando datas e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip. 

A cirurgia dura, aproximadamente, dez minutos. Contando com o tempo para o preparo e a alta médica, a duração é de 40 a 50 minutos. Após o procedimento, o paciente permanece com um tampão ocular e retorna ao ambulatório, após 48 horas, para reavaliação e aplicação de colírio.

SÃO BERNARDO

Em janeiro de 2016, mutirão de catarata malsucedido em São Bernardo causou infecção por bactéria em 21 dos 27 pacientes operados, além de ter deixado 18 pessoas cegas, sendo dez sem o globo ocular. O procedimento foi realizado pelo Instituto de Oftalmologia da Baixada Santista, empresa terceirizada contratada pela Prefeitura. As faltas de higienização e esterilização no intervalo entre um paciente e outro foram os fatores que causaram o problema. 




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