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Ex-santistas relembram fase em que jogaram com Neymar

Hoje no Água Santa, zagueiro Eli Sabiá e atacante Giva já defenderam Alvinegro ao lado do craque

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
12/03/2016 | 07:00
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O duelo com o Santos será especial para dois atletas do elenco do Água Santa, que já estiveram do lado alvinegro. Para o zagueiro Eli Sabiá e o atacante Giva, o jogo das 18h30 traz memórias marcantes de quando defendiam o Peixe. E eles têm em comum passagens pelo clube ao lado de ninguém mais nem menos que Neymar. O defensor, que jogou na Baixada Santista em 2009, viu o craque nascer para o futebol; o atleta ofensivo atuou com a estrela em 2013, antes de o camisa 11 se transferir para o Barcelona.

“Foi uma experiência boa estar num time grande e poder jogar ao lado de craques. Vi o Neymar começar, a gente já via que a qualidade dele era grande e que era um cara diferenciado. Logo ia estourar. Hora mais ou menos ia ser o cara do momento”, lembrou Eli Sabiá. “Que ele dê muitas alegrias para a gente como brasileiro. Torço muito por ele”, disse.

“Foi uma das coisas importantes para minha carreira jogar ao lado do Neymar. Vai ser muito legal falar para meu filho que atuei com ele. Foi a realização de um sonho”, comentou Giva. “Uma vez ele falou para mim: ‘Você pode até estar mal, mas dê o máximo nos treinos, porque o treino é o espelho do jogo’. São coisas que a gente já sabe, mas ouvir isso de um cara que é consagrado foi muito legal”, afirmou.

Além do período no Santos, Giva conviveu com o craque na Espanha. Em 2015, o atacante se transferiu para o Unió Llagostera, clube da Segunda Divisão espanhol que também fica na Catalunha, onde está a cidade de Barcelona.

“Morava próximo e estava sempre na casa dele. Tenho bastante proximidade, somos amigos até hoje. O Neymar é pessoa muito humilde e isso é uma das coisas que admiro nele”, explicou o jogador.

Mas as memórias de ambos no Santos não se limitam a Neymar. Foi sem o craque, que defendia a Seleção Brasileira, em 2013, que Giva precisou mostrar serviço. Usando a camisa 11 do craque, o atacante, então aos 20 anos, viu o Mirassol abrir o placar diante do Peixe na Vila Belmiro pelo Campeonato Paulista. Mas ele resolveu o jogo ao marcar os dois tentos da virada alvinegra.

“Foi um dia muito importante para minha carreira. Era um momento de afirmação para mim. Pude corresponder e, quando acabou o jogo, foi uma sensação muito boa, nem consegui dormir direito”, afirmou.

Eli Sabiá também pode falar de gols com a camisa do Peixe. Afinal, foi pelo Alvinegro que o defensor marcou pela primeira vez na carreira, na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro de 2009.

“Foi um momento único. Era um jogo difícil e tive felicidade de fazer um gol vestindo a camisa do Santos. É uma honra, guardo com carinho esse momento”, destacou.

O que ambos garantem é que farão o melhor para defender o Netuno. “O Água Santa paga meu salário e põe o pão na minha mesa”, sintetizou Giva.




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