Política Titulo Baetão
Modernização de parque aquático no Baetão está atrasada há 1 ano

Administração do prefeito de São Bernardo
alega problemas com a empresa responsável

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
15/02/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A promessa do governo do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), em modernizar o parque aquático do ginásio do Baetão, um dos mais antigos e conhecidos espaços esportivos da cidade, está atrasada há pelo menos um ano e longe de ser concluída.

O projeto, cujo principal objetivo é a restauração de uma piscina olímpica, deixou de ser executado em setembro após divergências do governo Marinho e a empresa responsável Rocha e Valle Engenharia Ltda. A reforma do complexo aquático foi orçada em R$ 500 mil e era custeada com verba do governo federal.

No local, a equipe do Diário presenciou abandono total ao projeto. As piscinas estão vazias, com grande parte de sua estrutura destruída. Há presença de materiais de construção, além de falta de piso e demais acabamentos no complexo. Funcionários do Baetão, de maneira informal, afirmaram que não se lembravam quando ao certo foi interditado o espaço e que o principal problema foi a interrupção das aulas de natação. “É uma pena tudo que aconteceu aqui. Espero ver tudo isso voltar a ser como era antes”, comentou um dos funcionários.

Por nota, o governo Marinho admitiu os problemas. “A obra necessitou ser paralisada para aguardar liberação de recursos do governo federal e também para ajustes no projeto e consequente reprogramação da obra. Em setembro, a obra foi reiniciada. Porém, em novembro a empresa solicitou rescisão contratual, que está sendo finalizada neste mês”. Em relação às aulas de natação, o governo informou que os alunos que faziam aulas de natação e hidroginástica estão sendo atendidos no Centro Esportivo Odemir Furlan (Baetinha).

Secretário adjunto de Esporte e Lazer da gestão petista, Paulo Henrique dos Santos comentou que a empresa deixou a obra com apenas 20% do executado, garantindo ter repassado valor somente sobre a parte concluída do serviço. “Foi um drama a relação com a construtora. Depois que resolvemos o atraso de envio de verba do governo federal, eles passaram a atrasar o projeto”, citou. Ele ainda pontuou que a expectativa é abrir outro processo de licitação nos próximos meses e retomar “os serviços até o fim do primeiro semestre”.




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