Política Titulo Ribeirão Pires
PDT monta grupo para ter candidato para a Prefeitura de Ribeirão Pires
Por Caio dos Reis
Especial para o Diário
21/09/2015 | 07:00
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O vereador de Ribeirão Pires Edson Savietto, o Banha (PDT), entrou na lista de cotados para a sucessão do prefeito Saulo Benevides (PMDB) em 2016. Apesar de negar oficialmente, o nome do pedetista é cogitado entre as lideranças que estavam com o ex-prefeito da cidade Clóvis Volpi (PSDB).

“Por enquanto não estamos pensando nisso (eleição de 2016). Estamos definindo o grupo para o próximo pleito neste momento”, afirmou Banha, despistando sobre projeto maior.

Vereador em quinto mandato, Banha é ex-presidente da Câmara. Atualmente, ocupa cargo de terceiro secretário na mesa diretora da Casa.

Em 2003, quando estava no PT, Banha chegou a ser pré-candidato pela legenda. Entretanto, retirou o nome por não ter grupo forte o suficiente para vencer prévia com Mário Nunes, presidente do petismo local na época, e Jair Diniz, ex-vice da então prefeita Maria Inês Soares.

O cenário político para o pleito de 2016 sofreu mudanças nas últimas semanas em Ribeirão Pires.

A primeira foi a saída, já anunciada, de Adler Kiko Teixeira do PSC para o PSB. O ex-prefeito de Rio Grande da Serra será candidato à sucessão de Saulo e tenta chancela exclusiva do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A outra mudança foi a saída de Volpi do PTB. O ex-prefeito de Ribeirão Pires nas gestões de 2005 a 2008 e 2009 a 2012 se filiou oficialmente no PSDB na semana passada e irá disputar a eleição na cidade vizinha, Mauá.

Outra alteração estudada é a possibilidade de Saulo abrir mão da reeleição. Apesar de negar oficialmente, os altos índices de rejeição e o fato de não aparecer na lista de favoritos em pesquisas de intenções de voto para o pleito do ano que vem podem fazer o peemedebista ficar fora de disputa majoritária em 2016.

Nos bastidores, existem nomes dentro do governo que defende que o atual chefe do Executivo deva apoiar outro candidato com o objetivo de impedir vitória de Kiko.

Além do alto índice de rejeição – 43,8% dos entrevistados condenam o nome do peemedebista –, Saulo também recebeu nota 2,4, o pior do Grande ABC, com 72,1% de reprovação (sendo 56,3% de péssimo) na avaliação de governo. O levantamento foi feito pelo DGABC Pesquisas e publicado em agosto no Diário. 




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