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Carta-compromisso ao PDT
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12/10/2006 | 00:19
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Em carta dirigida ao PDT, divulgada nesta quarta-feira, Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu não só preservar os direitos trabalhistas, como estendê-los a 40 milhões de participantes do mercado informal. No texto, o tucano reitera que manterá sob controle estatal e estimulará os papéis estratégicos da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios e assume o compromisso de dar ênfase total à Educação.

Os três pontos foram apresentados pelo PDT como exigências para apoiar uma das candidaturas à Presidência no segundo turno. Segundo os dirigentes do partido, o PT também recebeu idêntico documento, mas ainda não respondeu. A decisão sobre quem apoiar no segundo turno será tomada na próxima segunda-feira, em reunião do Diretório Nacional do PDT, no Rio.

Depois de garantir que “nenhum brasileiro perderá os direitos e as proteções que possui”, Alckmin promete avançar, anunciando que os que hoje estão à margem da Previdência passarão a ser protegidos.

“Queremos estender direitos aos 40 milhões de trabalhadores informais. Queremos proteger os que ficam doentes e não têm licença remunerada para tratar da saúde; os que envelhecem e não contam com uma aposentadoria; e que, quando morrem, nada deixam para sua companheira ou companheiro”.

O candidato do PSDB argumenta que a Previdência Social é, para a maioria da população, a única proteção nos momentos de maiores dificuldades, porto seguro nas idades avançadas e um dos raros instrumentos de distribuição de renda no Brasil.

“Iremos preservar direitos adquiridos, como idade mínima para se aposentar e a indexação do piso dos benefícios da Previdência Social ao salário mínimo”, promete Alckmin aos militantes do PDT.

Alckmin afirma que vai promover incentivo ao trabalho e à contribuição previdenciária,”de forma a atrair todos os trabalhadores para a Previdência”, ponderando que atualmente apenas 42% deles contribuem para a seguridade social oficial. “Precisamos tirar os trabalhadores da informalidade e simplificar os processos de legalização de micros e pequenas empresas, responsáveis pela maioria dos empregos gerados no País”, sustenta o tucano.



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