Política Titulo Pouco espaço na televisão
Com pouco espaço na televisão, Partido Novo vai focar nas mídias sociais para corrida presidencial

Legenda apostará na candidatura de João Amoêdo para o Planalto

Por Humberto Domiciano
26/11/2017 | 07:00
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 Após definir a pré-candidatura do ex-banqueiro João Amoêdo à Presidência da República, o Partido Novo começa a estruturar a campanha, que terá pouco tempo de televisão (entre sete e dez segundos) e que não deve contar com alianças partidárias.

A principal aposta do partido será no potencial das redes sociais e a mobilização da militância. Na visão de Amoêdo, a experiência na campanha de 2016 pode ajudar a sigla.

“A gente já testou um modelo no Rio de Janeiro (quando elegeu o vereador Leandro Lyra). Vamos usar as mídias sociais e estimular as pessoas montarem equipes para mobilização de rua. Quem está no Novo é apaixonado pelo projeto”, definiu.

Será a primeira vez que a legenda lançará candidatos em uma eleição majoritária e a estratégia, na definição de João Amoêdo, é apostar em formas diferentes de fazer política.

“Vamos lançar 300 candidatos e a meta é de eleger 35 deputados federais. Seria uma bancada de algum peso. Também seremos transparentes, não vamos entrar em nenhuma negociação que não seja de interesse do cidadão, caso seja diferente, vamos mostrar que estaremos sendo chantageados. O Novo não tem passivo”, prosseguiu o pré-candidato.

Outro ponto que deve fazer parte da campanha eleitoral é a privatização de estatais. Amoêdo acredita ser possível debater o tema ao longo da disputa. “O contexto vai mostrar que as empresas estatais são estratégicas para os políticos e não para a população. Se um governo não consegue deter 61 mil assassinatos por ano nem fazer escolas de qualidade aceitável, vai ficar entregando correspondência?”, criticou, em clara sinalização de privatização dos Correios.

O plano de governo da sigla está sendo elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, que deixou o PSDB neste ano. Além disso, o partido busca ainda definir candidaturas aos governos estaduais, como o do Distrito Federal e Minas Gerais.

Em São Paulo, a prioridade deve ser o Senado, mas a legenda não descarta postular algum nome no ano que vem.

No Grande ABC, o Novo não lançou nomes em 2016, tanto que não se fala em medalhões da política regional migrando à legenda. O partido obteve registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro de 2015.




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