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Petrópolis faz uma viagem ao Brasil imperial
Heloísa Cestari
Enviada a Petrópolis
13/02/2002 | 18:25
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Depois de pular o Carnaval no Rio de Janeiro, uma boa opção de roteiro é recuperar as energias na tranqüila Petrópolis, localizada a apenas 66 km da capital fluminense. Conhecida como o lugar preferido da família imperial durante o segundo reinado no Brasil, a cidade esbanja história em cada um dos palácios, casarões, museus, jardins e até mesmo na ponta da língua dos petropolitanos, sempre prontos para narrar em detalhes os causos de reis.

A maior parte dessas histórias pode ser conhecida com uma visita ao Museu Imperial, onde d.Pedro II costumava morar durante os meses mais quentes do ano. Decorados com objetos originais, os cômodos exibem móveis, documentos, jóias, porcelanas e instrumentos musicais utilizados pela corte. Os principais destaques do acervo são o manto e a coroa imperial – com 1,75 kg de ouro, 77 pérolas e 639 brilhantes.

O museu fica aberto das 11h às 16h30 – a entrada custa R$ 5. Mas uma dica: vá com tempo, pois é praticamente impossível conhecer todo o palácio em menos de uma hora e meia. Às terças-feiras, a partir das 15h30, o museu realiza saraus com encenações e concertos de músicas da época. Uma perfeita viagem no tempo.

Quem gosta de música também não deve perder a Serenata Imperial, realizada sempre na última quinta-feira do mês no Palácio de Cristal – construção em estrutura metálica e vidro fumê que abrigava os grandes bailes e cerimônias da corte. Músicas como Outra Vez, de Isolda, e Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barros, são alguns dos destaques do repertório. A entrada é gratuita.

O Palácio Rio Negro, de 1889, por sua vez, já serviu de morada para presidentes da república. Em 1997, Fernando Henrique Cardoso voltou a usá-lo como residência de verão.

Mas se o turista preferir alçar vôos ainda mais altos, não deixe de visitar a casa onde morou Santos Dumont (1873-1932). Trata-se de um pequeno chalé, em estilo franco-alpino, com três pavimentos cheios de excentricidades inventadas pelo patrono da aviação. As escadas, por exemplo, obrigam o visitante a iniciar a subida sempre com o pé direito. À noite, Dumont estendia um colchãozinho sobre a própria escrivaninha para dormir vendo as estrelas.

A jornalista viajou a convite da TAM e do Petrópolis Convention & Visitors Bureau.




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