O laudo diz que o menor tem tendência a agir impulsivamente, sem se preocupar com as conseqüências. Além disso, ele precisa da presença constante de uma autoridade, pois pode ser influenciado.

Calvo afirma que o adolescente precisa ser internado numa instituição especializada para tratar sua deficiência. Esta é a primeira de uma série de avaliações que serão feitas sobre o menor.

O casal de adolescentes estava acampando em um sítio abandonado em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, quando foi abordado pelo grupo do menor. Felipe foi morto com um tiro na nuca, disparado por Paulo César da Silva Marques, o Pernambuco. Liana foi estuprada e morta com 15 facadas pelo adolescente.

Manicômio- O pai de Liana, Ari Friedenbach, defendeu neste sábado que o menor seja transferido para um manicômio judicial. Defensor de penas mais duras para jovens infratores, ele afirmou que o laudo prova que o acusado é perigoso e “pode matar para roubar um doce”.

“Ele vai ficar preso no máximo até os 21 anos e depois vai voltar a matar”, afirmou em entrevista à TV Bandeirantes.