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Carne bovina fortalece agronegócio paulista

A sua força se expressa pelos números. No setor de agronegócios do Estado de São Paulo, a cadeia produtiva da bovinocultura é superada apenas pela cana-de-açúcar

Do Diário do Grande ABC
08/08/2016 | 07:00
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A sua força se expressa pelos números. No setor de agronegócios do Estado de São Paulo, a cadeia produtiva da bovinocultura é superada apenas pela cana-de-açúcar. A carne bovina corresponde a 10,7% do valor da produção agrícola paulista e contabiliza R$ 6,6 bilhões dos R$ 61,5 bilhões totalizados na agropecuária do Estado. Além disso, São Paulo responde por 10,7% dos abates do País, equivalente ao segundo lugar no ranking nacional. A boa participação da economia paulista no abate e no processamento de carne do País deve-se à diversificação dessa indústria e à sua maior agregação de valor ao incluir as atividades de desossa e processamento de carne, produção de couros, artigos de higiene e embalagens, entre outras. As principais regiões produtoras de carne bovina são Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araçatuba e Bauru.

Pesquisa
São Paulo abriga várias entre as mais conceituadas instituições de pesquisa do País na área de pecuária bovina de corte e processamento de carnes, entre elas a Unidade Pecuária Sudeste da Embrapa, de São Carlos, e a Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), que congrega o Instituto Biológico, o Instituto de Tecnologia de Alimentos, o Instituto de Economia Agrícola e o Instituto de Zootecnia.

Cinco motivos
São cinco, pelo menos, os destaques da pecuária paulista: 1 – Qualidade genética dos rebanhos; 2 – Programas de manejo sanitário; 3 – Campanhas de vacinação contra as principais enfermidades; 4 – Sistema de produção livre de hormônios, que preza pelo bem-estar animal, fazendo com que a carne seja uma das mais saudáveis do mundo; 5 – Principal centro de consumo de carne do Brasil.

Laticínios
Domingo, dia 31, foi inaugurado em Dracena o laticínio da Associação dos Produtores Rurais, construído por meio do Programa Microbacias 2, da Secretaria Estadual da Agricultura, que investiu R$ 700 mil, além de R$ 350 mil do município, que também cedeu a área de três hectares para as novas instalações e o barracão de armazenagem. A unidade vai atender a 45 produtores, com previsão de produção diária de 3.500 litros de leite, além de produtos derivados, como queijo e iogurte. O barracão vai ser utilizado também como entreposto de frutas, verduras e legumes, produzidos por cerca de 100 pequenos agricultores.

Biomassa
Quarta-feira, dia 10, o futuro do mercado da biomassa da cana-de-açúcar e as novas tecnologias que viabilizam o negócio serão discutidos em Ribeirão Preto. O setor de energia limpa cresce mais que o carvão e gás natural devido à queda global de custos. O preço da eletricidade nessa modalidade tende a reduzir nos próximos anos, no mundo inteiro.

SP Conecta
A Capital vai sediar, dia 30, encontro de empreendedores, incubadoras, aceleradoras, acadêmicos, associações e governos, para abordar as startups paulistas. Diz Juan Quirós, da agência Investe SP: “Todos sabemos que a cidade de São Paulo é a capital da inovação e do empreendedorismo no Brasil, mas essa é uma oportunidade de reunirmos todos os outros atores importantíssimos nesse processo que estão em outras regiões do Estado”.

Los hermanos
As potencialidades econômicas do Estado de São Paulo foram apresentadas a empresários argentinos durante fórum empresarial em Buenos Aires. Do lado paulista, foram destacadas as parcerias público-privadas, responsáveis pela infraestrutura; as inovações na Saúde; o ambiente favorável para negócios; e a crescente qualidade do capital humano, fruto dos programas de formação e das universidades públicas.

SUS alternativo?
Repercute mal a decisão do governo federal de estudar a criação de um plano privado popular para desafogar o SUS. A CNM (Confederação Nacional de Municípios) disse que isso seria um dos maiores retrocessos no sistema público de Saúde, que já vive um subfinanciamento crônico e necessita de uma gestão mais qualificada, além de ameaçar direitos já conquistados da população e, possivelmente, sem alterar a qualidade da assistência no SUS. 




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