“Nabil Soliman, o homem condenado à revelia por um tribunal egípcio por sua participação no assassinato do presidente Sadat, foi extraditado dos Estados Unidos para o Egito em 12 de junho de 2002”, informa um comunicado da embaixada.

“Soliman foi preso pelas autoridades egípcias ao chegar no Cairo”, acrescentou o texto. O acusado estava nos EUA desde 1992, ano em que foi condenado a cinco anos de prisão pela participação pelo crime. Fontes ligadas aos serviços de segurança egípcios afirmaram que Soliman era membro do movimento fundamentalista Jihad, responsável pelo assassinato de Sadat.

O embaixador norte-americano no Cairo, David Welch, comentou que a extradição “é outro exemplo da cooperação entre Estados Unidos e Egito na guerra contra o terror”.

Traição- Primeiro chefe de Estado árabe a assinar um acordo de paz com Israel, em 1979, Sadat foi assassinado em 6 de outubro de 1981 por muçulmanos que viam o tratado como uma traição. O principal acusado do crime, Khaled Eslambuli, foi preso e condenado à morte por um tribunal militar. Ele foi executado em 1982.