Política Titulo São Bernardo
Chapa de Giovani Chagas questiona eleição no Sindserv

Derrotada no pleito, ala governista pede vistas ao resultado; oposição fala em ‘golpe’

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/10/2015 | 07:00
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Tiago Silva/Arquivo DGABC


Chapa que buscava reeleição no comando do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo, mas que acabou derrotada, tenta anular resultado da eleição ocorrida em 26 de setembro.

Na ocasião, grupo vencedor, liderado por Marcelo Siqueira, registrou êxito por 51 votos de diferença, obtendo 1.039 adesões (51,26% dos válidos) nas urnas contra 988 sufrágios (48,74%).

Presidente da entidade e líder da chapa derrotada, Giovani Chagas assegurou que a solicitação de vistas ao resultado das urnas partiu do servidor público Nilton Ferreira, que concorria ao cargo de diretor de finanças e administração, no bloco da situação.

Funcionário da Secretaria de Finanças, Ferreira esperava resultado melhor nas urnas que percorreram sua Pasta e o departamento de Esportes. Segundo ele, eram setores que reuniram grande número de eleitores de Chagas.

A reclamação foi protocolada no Sindserv na sexta-feira e será julgada por comissão eleitoral que oficializou resultado das urnas. A chapa oposicionista tem até sexta-feira para apresentar defesa.

“Estatutariamente é possível pedir esse tipo de situação. Eu, como presidente, não posso interferir no trabalho da comissão. Somente espero que o desejo da categoria prevaleça e a legitimidade do resultado fique preservada”, pontuou Chagas.

O dirigente do Sindserv, que presidirá sindicato até 1º de dezembro, alfinetou rival, relembrando episódio de reclamação junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho). “Desde o começo, a oposição pautou sua campanha com a Justiça, reclamando de fraudes”, completou.

Vencedor da urnas, Marcelo Siqueira publicou ontem carta aos servidores para descrever versão. Procurado pelo Diário, o presidente eleito confirmou que vai apresentar defesa dentro do prazo estabelecido. Entretanto, sustentou que vislumbra “golpe” na movimentação do rival. “Nessa reclamação não há qualquer fundamento. A chapa de situação sempre buscou se prevalecer de sua vontade, atropelando o interesse da categoria. Vamos apresentar nosso argumento, sem pressa e com tranquilidade”, comentou. 




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