Gleice Kelly Ferreira, 10 anos, de Diadema, acredita que ainda existam índios com língua e costumes originais. E ela está certa. Alguns povos mantiveram-se afastados das transformações que ocorreram no Brasil. Por isso, conseguiram manter tradições e até hoje sobrevivem da caça, pesca, coleta de frutos e agricultura.

Quando necessário, defendem bravamente o território em que moram. Se perdem a batalha, fogem para regiões mais distantes e de difícil acesso no meio da floresta. Por evitarem contato com o homem da cidade, pouco se sabe sobre sua língua e hábitos. Calcula-se que existam cerca de 80 grupos vivendo dessa maneira no País.

Apesar do isolamento, precisam de proteção para sobreviverem. A Funai (Fundação Nacional dos Índios) é o órgão do governo responsável por cuidar deles e garantir seus direitos.