Setecidades Titulo Diadema
Pacientes reclamam de fila em PS
Raquel de Medeiros
Do Diário do Grande ABC
29/06/2009 | 07:00
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O domingo foi de longa espera para quem procurou auxílio médico no Pronto Socorro Central de Diadema. Mais de 70 pessoas aguardavam atendimento quando a reportagem do Diário chegou ao local. A demora causou indignação dos moradores. A Prefeitura admitiu problemas neste fim de semana.

A dona-de-casa Andréia Rosa Araújo da Silva, 37 anos, ficou quase cinco horas na sala de espera aguardando o momento de passar pelo médico. A consulta, no entanto, durou poucos minutos. "Estou com dor na garganta, nas costas e muita dor de cabeça. Os mesmos sintomas de quando tive pneumonia. Esperei tanto para ser atendida e o médico não pediu nenhum exame, apenas mandou trocar de remédio."

Situação parecida passou o morador Manoel de Paula, 57. Impossibilitado de fazer um exame durante a semana pelo excesso de pacientes na fila, ele decidiu voltar no domingo. Porém, não sabia que enfrentaria uma espera ainda maior. Chegou por volta de meio-dia para fazer um raio-x, mas, às 18h, quando conversou com a reportagem do Diário, ainda não havia sequer sido examinado.

Maria das Graças, 54, levou o filho que estava passando mal para ser atendido e acabou tendo de ter muita paciência. "Estou esperando há muito tempo, mas não chamam. Grande parte das pessoas que estavam aqui acabou indo embora por causa da demora", disse.

Segundo o promotor de vendas José Sancle, 40, assim que chegaram ao pronto-socorro, ele e a esposa já foram avisados de que a espera seria longa.

"A atendente disse que demoraria de três a quatro horas. Teve uma mulher que não agüentou ficar esperando e invadiu um consultório chorando muito. Não sei como ainda não teve briga aqui dentro", reclamou Sancle enquanto abraçava a esposa, que estava com febre e muita dor de cabeça.

A Prefeitura de Diadema admitiu, por meio de nota, que houve problemas no atendimento do Pronto Socorro Central de Diadema neste fim de semana. De acordo com a administração municipal, as consultas foram prejudicadas pela necessidade de acompanhamento médico de três casos graves que permaneciam aguardando vagas em outras unidades hospitalares do município.

No sábado, a dificuldade de atendimento, segundo a Prefeitura, ocorreu por causa da ausência de um médico escalado para o plantão e a impossibilidade de substituição do especialista.




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