O Instituto de Criminalística de Santo André vai realizar três testes na arma usada por Lindemberg Alves, 22 anos, durante perícia que deve acontecer nesta semana. As armas dos policiais que participaram da invasão ao apartamento onde Eloá e Nayara eram mantidas reféns também passarão pelo mesmo processo.

O objetivo é comprovar ou não se os disparos que atingiram as jovens partiram do revólver calibre 32 de Lindemberg. "Tudo leva a crer que os tiros saíram dessa arma mesmo, mas é preciso uma comprovação científica", ressalta o diretor do IC, Nelson Gonçalves. Já é sabido que os tiros que atingiram as vítimas foram disparados de um revólver do mesmo calibre. "A polícia não usa esse revólver. A única arma que nós temos desse tipo é a do Lindemberg."

O teste mais importante é o confronto balístico onde é possível comparar sinais deixados no projétil pela arma de onde ele foi disparado. "Cada cano tem raias (ranhuras) diferentes que acabam marcando o projétil quando ele passa", explica o diretor do IC.