Cultura & Lazer Titulo Música
Caldeirão de experimentos sonoros marca novo disco da Nomade Orquestra

Grupo da região lança terceiro álbum hoje à noite, no palco do Sesc Santo André

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
21/06/2019 | 07:19
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Pedro H. Ladeira/Divulgação


Andamentos dos mais variados, uma mescla com ritmos que passam pelo jazz, regional nordestino, portenho, afrobeat, hip-hop, e o que mais se imaginar. Tudo está no mesmo caldeirão sonoro. É a Nomade Orquestra, grupo formado no Grande ABC por 10 músicos, que apresenta seu terceiro disco, Vox Populi.

O lançamento está marcado para hoje, a partir das 21h, no Sesc Santo André. Os bilhetes custam de R$ 6 a R$ 20. Independente, o trabalho, que já está disponível nas plataformas digitais, ganha vida ilustrado por oito canções que promovem experimentos do início ao fim.

Em Vox Populi, influências sonoras contemporâneas se fundem com coisas mais antigas e criam climas intimistas e de tensão também. “Penso que passamos por um momento estético em que , mais do que nunca, toda fusão está presente, em qualquer linguagem artística”, explica o guitarrista Luiz Galvão. 

Há flauta, trompete, guitarra, bateria, trombone e vários outros instrumentos. Tudo com muito balanço e groove. E a explosão musical é perfeita. Resultado de trabalho feito em conjunto e não de uma única cabeça pensante. “Fazemos muitas jams (encontros para improvisos). Gravamos e trabalhamos em cima dos respectivos registros”, diz o compositor.

A grande novidade, quando se trata da Nomade Orquestra, é que diferentemente do que fez em seus outros discos, aposta agora em temas cantados e não apenas instrumentais. Para isso, conta com as participações especiais de Juçara Marçal, Russo Passapusso, Siba e Edgar. Segundo Galvão, a sugestão de ter voz nesse disco emergiu da “necessidade de mandar uma mensagem mais concreta, incisiva, nesse momento tão turbulento que estamos passando”. 

Ele conta que a escolha dos convidados foi baseada na trajetória e posicionamento dos mesmos. “Eles têm uma representatividade muito grande na canção contemporânea brasileira, criando textos e melodias muito especiais”, diz Galvão. As faixas tratam da acomodação da população brasileira, adolescência inerte, demarcação de terras e de como viver não é fácil, entre outros questionamentos.

Nomade OrquestraMúsica. Hoje, a partir das 21h. No Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, 302. Ingr.: R$ 6 a R$ 20 (nas bilheterias e pelo site www.sescsp.org.br). 




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