``Vai ser um jogo difícil, pois o Botafogo tem um bom time e como perdeu a última partida, vai querer descontar em cima da gente. Mas estamos jogando em casa, diante da nossa torcida, e vamos buscar a vitória', disse o jogador.

O atacante, de 26 anos e nascido em Sao Luís, do Maranhao, está no Goiás há sete anos e já teve outros bons momentos no clube, como em 1996, quando o Goiás chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro.

Naquele time, fazia dupla de ataque com Lúcio, ex-Flamengo e hoje na Portuguesa. ``Aquele ano foi muito bom e além de nós dois, nossa equipe ainda contava com o Evandro (também da Portuguesa)', lembra Dill, que, apesar das boas atuaçoes, nao deixou o clube goiano, como os antigos companheiros. ``Até houve algumas propostas, mas devido a alguns detalhes acabei permanecendo'.

O artilheiro do Brasileiro, com média superior a de um gol por partida, sabe que uma boa participaçao do Goiás, aliada à artilharia do torneio, pode servir para uma transferência para maiores centros do futebol brasileiro. Mas nao tem pressa. ``Acho que as coisas têm que acontecer naturalmente. Tenho que pensar, antes de mais nada, em um trabalho bem feito no presente para colher os frutos no futuro'.

A boa fase, Dill credita ao trabalho do técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, desde o ano passado no comando do time. ``Ele acertou meu posicionamento em campo. Nao à toa, fui o artilheiro do Campeonato Goiano de 99, com 29 gols'.