Munícipes enfrentam longas filas em unidade de Santo André; Diadema investiga novo caso suspeito
A busca pela vacina contra a febre amarela continua intensa na região. A equipe do Diário voltou à US Centro (Unidade de Saúde), em Santo André, ontem, onde houve fila extensa e confusão na quinta-feira. Novamente, munícipes destacaram longa espera pela imunização. Na tentativa de organizar a fila, funcionária da unidade anotava o nome dos munícipes em lista.
A consultora de projetos Carla Sarti Darin, 27 anos, vai para Minas Gerais a trabalho na segunda-feira. Ela conta que retornou à unidade ontem, já que não conseguiu a imunização na semana passada. Para não perder a vacina, a moradora chegou à fila às 5h30 para aguardar a distribuição das senhas a partir das 13h.
Moradora de Santo André desde que nasceu, a estudante Caroline Zanolli, 23, conta que o pai chegou às 7h30 para segurar um lugar para ela, que estava trabalhando. A munícipe tem viagem marcada para Minas Gerais no sábado. “Saí correndo do estágio, peguei ônibus e cheguei em meia hora”, diz.
Desde às 8h no local, a dona de casa Sandra Almeida da Silva, 38, conta que está atrás da vacina há três semanas. “Na quinta-feira, liguei aqui e disseram que tinham liberado 175 doses. Quando eu disse que viria, já falaram que nem adiantava, porque tinham mais de 300 pessoas na fila.”
Em nota, a Prefeitura informou que a unidade de Saúde liberou senha nominal para evitar que uma pessoa retirasse mais de um número. A administração completou que “quem procura as unidades para tomar a vacina pode solicitar comprovante de comparecimento e apresentar no trabalho para justificar as horas em que esteve ausente” e que aqueles que não vão viajar para áreas de risco também procuram as doses, além de moradores de outros municípios, o que ocasiona longas filas.
NOVO CASO
Diadema informou, ontem, que investiga novo caso suspeito de febre amarela no município. A cidade já tinha confirmado duas ocorrências da doença, todas autóctones, contraídas por moradores que viajaram a Minas Gerais. Ribeirão Pires segue aguardando análise de exame para caso suspeito.
As demais cidades não têm registros suspeitos da doença.
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