Os indiciados são Ricardo Vescovi, presidente licenciado da empresa, Kléber Terra, diretor-geral de operações, Germano Lopes, gerente-geral de projetos, Wagner Alves, gerente de operações, Wanderson Silvério, coordenador técnico de planejamento e monitoramento, e Daviely Rodrigues, gerente.
Todos já haviam sido indiciados no primeiro inquérito aberto pela Polícia Civil por homicídio qualificado pelo dolo eventual (quando não há intenção, mas se assume o risco), inundação com dolo eventual e poluição de água potável. A Samarco é controlada pela Vale e BHP Billiton.
O inquérito é referente a pessoas que se feriram na tragédia. Segundo a Polícia Civil, "o presidente do inquérito, Rodrigo Bustamante, ouviu dez pessoas, entre testemunhas, um médico e vítimas.
A intenção do inquérito é verificar se há vinculação entre sequelas e lesões. Para isso, além dos depoimentos, foram realizados exames de corpo de delito indireto, com base em laudos e relatórios médicos do atendimento prestado à época, e também por exame complementar pela equipe do Posto de Medicinal Legal".
Se condenados, a pena é de 1 a 5 anos de prisão. O engenheiro Samuel Santana Paes Loures, da VogBR, que prestava serviço para a Samarco, também foi indiciado nos dois inquéritos. Em nota, a Samarco afirmou que "não tem conhecimento da conclusão deste inquérito". "A empresa reafirma que tem contribuído repassando todas as informações solicitadas pelas autoridades."
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