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Produção de pneu não atende forte demanda de caminhões
Por Wagner Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/08/2010 | 07:06
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A explosão de vendas de caminhões neste ano pegou de supresa fabricantes e a cadeia de suprimentos. O maior gargalo está com fabricantes de pneus, que não conseguem, com a produção local, atender à demanda das montadoras.

Enquanto o mercado interno no ano passado ficou em torno das 90 mil unidades, as últimas previsões já indicam a comercialização de 160 mil caminhões e carretas em 2010 - de longe o melhor resultado obtido pelo segmento de pesados no Brasil em todos os tempos.

De acordo com o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, cada fabricante está buscando uma solução para atender a seus clientes enquanto realizam investimentos para acabar com gargalos de produção.

No fim de maio, o diretor mundial da Michelin para pneus de caminhões e ônibus, Pete Selleck, anunciou que a empresa vai importar neste ano 30% da necessidade dos fabricantes locais. Ele disse que investimento de US$ 1 bilhão no Brasil vai dotar as três unidades da Michelin no País de capacidade para dar conta de picos da demanda local.

Para Feliciano Almeida, também executivo da Michelin na América do Sul, a recuperação rápida das vendas de caminhões no Brasil não era esperada.




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