"Decidimos por razões operacionais proibir por enquanto estas visitas", declarou um porta-voz da polícia, sem informar por quanto tempo esta proibição vai durar.
Vários grupos ultranacionalistas israelenses, que exigem para os judeus o direito de orar na Esplanada, anunciaram sua intenção de chegar a este lugar santo durante a festa judia do Tisha Beav no dia 6 de agosto, que comemora a queda do Templo na época bíblica.
A Esplanada das Mesquitas de al-Aqsa com o Domo da Rocha (Monte do Templo para os judeus) é o terceiro local santo do Islã. O Monte do Templo, por sua vez, também é local sagrado para o judaísmo cujo principal vestígio é o Muro das lamentações.
A entrada na Esplanada das Mesquitas está proibida aos não muçulmanos pela Waqf, autoridade religiosa muçulmana, desde a visita do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, no dia 28 de setembro de 2000, quando era chefe da oposição, incidente que serviu de estopim para a Intifada.
Israel, por sua vez, proíbe que árabes com menos de 40 anos visitem o local. Eles temem que os mais jovens causem tumultos.
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