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Consórcio coloca mil jovens no mercado no 1º semestre
William Glauber
Do Diário do Grande ABC
19/08/2005 | 08:23
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O mercado de trabalho do Grande ABC empregou formalmente no primeiro semestre deste ano 1.028 jovens participantes do consórcio social ABC da Juventude. Parceria entre Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, governo federal e organizações não-governamentais, o projeto atende à proposta do Programa Primeiro Emprego.

De janeiro a junho deste ano, na segunda etapa do programa, 2 mil jovens, entre 16 e 24 anos, freqüentaram cursos de qualificação profissional. Do total dos participantes, 50% conquistaram postos de trabalho, superando a expectativa inicial de 30% de colocação traçada pelos organizadores.

No período de formação, foram oferecidos treinamentos em segurança alimentar, manipulação de alimentos, telemarketing, comércio e serviços. Os cursos totalizaram 400 horas. Os recursos de R$ 4,3 milhões, repassados pelo governo federal, subsidiaram o programa.

O ABC da Juventude firmou parcerias com empresas e prefeituras da região para a geração das novas vagas. Na iniciativa privada, o McDonald’s foi a empresa que mais contratou, empregando 264 jovens. No setor público, a Prefeitura de São Bernardo gerou o maior número de postos de trabalho, totalizando 200 vagas.

Comemorando os resultados, o secretário-executivo da Agência Grande ABC, Sílvio Minciotti, conta que o ABC da Juventude é avaliado positivamente pelo Ministério do Trabalho e Emprego. "O consórcio é experiência de êxito. Temos a clareza do que isso significa em âmbito nacional e regional", avalia.

Responsável pelo maior número de contratações, o consultor de Mercado do McDonald’s Fernando Brandini Pinto conta que o ABC da Juventude proporcionou aos jovens preparação para enfrentarem o mercado de trabalho. "O jovem quer trabalhar, mas muitas vezes não sabe como se apresentar. Com o programa, eles vieram mais capacitados."

Essa fase do ABC da Juventude contou com 3 mil jovens inscritos, mas apenas 2 mil foram selecionados. Segundo Minciotti, da Agência de Desenvolvimento, a demanda é grande. "Se tivéssemos 5 mil vagas, preencheríamos. Mas o jovem precisa ter disposição para se engajar."

Os organizadores esperam continuar a receber apoio do Ministério do Trabalho. Segundo os representantes da Agência, o ministério tem intenção de promover a terceira etapa. Na primeira fase do projeto, realizada no ano passado, 992 jovens receberam qualificação. Entre eles, 367 conseguiram assinar pela primeira vez a carteira de trabalho.




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