"Não temos nada a ver com essas acusações de espionagem. Se trata de um assunto interno dos Estados Unidos, que já está se desinflando", afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.
"Israel não utilizou um agente para espionar nos Estados Unidos, já que este país é seu melhor aliado", acrescentou, precisando que "fontes do gabinete do Chefe de Governo desmentiram categoricamente no sábado as acusações".
A fonte se referia às revelações do jornal Washington Post de que o suposto espião seria Larry Franklin, um funcionário do Pentágono prestes a se aposentar, especializado em Oriente Médio e sul da Ásia, que antes trabalhava para os serviços de inteligência militar.
O deputado israelense Ehud Yatom, membro da subcomissão parlamentar que supervisiona as atividades dos serviços de inteligência, afirmou que nunca havia escutado o nome de Franklin. "Israel não precisa recorrer a esse tipo de agente", disse.
"Se os americanos não nos dizem tudo, nos transmitem todas as informações indispensáveis. Há relações muito abertas entre o Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense (Aipac) e o governo americano, e pode ser que tenha acontecido um mal-entendido, mas isso não tem nada a ver com nossos serviços de inteligência", acrescentou Yatom, deputado do Likud (direita) à rádio militar.
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