Apesar do suposto favoritismo do Santo André (24 pontos), o técnico Fahel Júnior prega muito respeito ao desesperado XV de Jaú, às 16h de domingo, no Interior. Os donos da casa (nove pontos) estão na zona de rebaixamento da Série A-2 do Paulista.

Fahel aponta alguns motivos que o levam a cobrar atenção do elenco. “Eles (do XV) estão de técnico novo (Antônio Carlos Machado). É sempre um detalhe capaz de estimular o grupo. Outra coisa é a chance que uma equipe ameaçada teria de reagir logo em cima de um dos melhores colocados. São circunstâncias que redobram a força de quem precisa da reabilitação”, admite o comandante, que logo obtém o aval do ala Jaílson.

“Atualmente, estamos num estágio em que todos querem nos derrubar. Isso aumenta nossa responsabilidade. Não tem essa de favoritismo no futebol de hoje, principalmente numa divisão bem equilibrada como é a nossa”, observa.

Jaílson, que cumpriu suspensão diante do América, reassume um importante papel ofensivo no esquema de Fahel Júnior – um sistema que se vale da ousadia também de Alexandre na lateral-direita ou da constante vigilância dos volantes Fernando e Juninho no quadrado.

Sem Marcelinho Carioca, que se recupera de uma contratura na coxa esquerda, Fahel aposta na persistência de Pará e na boa fase de Jeferson, o segundo artilheiro do time (sete gols, um atrás de Márcio Mixirica). “Reparem como é que a gente se impõe lá fora ou em casa. É um sintoma do equilíbrio da equipe”, analisa Mixirica, sem menosprezar o XV. “Todo cuidado é pouco”, sugere. Na zaga, Cesinha ou Da Guia.