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Em outubro, cesta básica ficou R$ 2,29 mais barata na região
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
21/11/2008 | 07:00
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Consumidores do Grande ABC tiveram uma economia de R$ 2,29 na compra da cesta básica no mês de outubro, se comparado com setembro - o que representa uma queda de 0,70%. O custo médio
que era de R$ 326,28 caiu para R$ 323,99 de um mês para outro.

O levantamento realizado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) mostra que a baixa no preço médio da cesta foi puxado pelo grupo de higiene pessoal (-1,83%) e o de hortigranjeiros, que registrou queda de 15,49% em outubro. Já o grupo de alimentos industrializados apresentou alta de 1,45%, assim como o de limpeza doméstica, com crescimento de 2,64%.

Segundo o estudo feito pelo técnico agrícola e o engenheiro agrônomo da Craisa, Joel Diogo Guerra e Fábio Vezzá de Benedetto, respectivamente, a variação dos preços dos hortifrutigranjeiros foi o principal responsável pela queda na média dos preços mensais. Cebola e batata, a exemplo do que ocorreu em setembro, continuam a liderar as quedas, devido ao excesso de chuvas em abril, os trabalhos de plantio da batata de Vargem Grande do Sul (SP) foram deslocados para maio e a oferta se concentrou em setembro-outubro, reduzindo os preços.

Um dos alimentos que compõem o prato típico do brasileiro, o feijão, registrou alta de 4,03%, diante do cenário atual, abalado pela crise financeira mundial e no mercado de commodities e, da usual instabilidade e imprecisão estatística que cercam a cultura do feijão.

No caso do arroz, a variação em outubro foi de 0,35%, permanecendo numa certa estabilidade. Durante todo o mês, a procura da indústria esteve reduzida, sendo que após a segunda quinzena, muitas unidades suspenderam as compras ou apenas negociaram pequenos volumes, principalmente para depósito.

O pão francês, também presente na mesa dos consumidores registrou alta de 4,04%, decorrente do preço do trigo.

No caso da carne bovina, os cortes de primeira (cortes traseiros) tiveram aumento de 5,77% e os cortes de segunda (dianteiros) tiveram queda de 1,56%. A carne de frango também acompanhou as altas e encareceu 5,32%.




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