Apesar da desaceleração em outubro, o ICV acumula uma alta de 8,93% no ano e, nos últimos 12 meses, de 15,10%. Em outubro os preços de Alimentação subiram 0,96%, seguidos pelo de Saúde (0,80%) e os de Habitação (0,50%). Em contrapartida, tiveram quedas os preços dos itens Transporte (-0,22%) e Equipamento Doméstico (-0,08%).
Segundo a coordenadora do índice, Cornélia Nogueira Porto, os grupos que mais pressionaram para cima os preços em 2003 foram Saúde (13,98%), Habitação (10,86%), Despesas Pessoais (9,38%) e Educação (9,33%). Do outro lado, contribuíram para impedir um repique do ICV a variação menor de preços de itens como Vestuário (3,22%), Transportes (6,15%) e Equipamento Doméstico (6,42%).
O levantamento do Dieese apontou ainda que, como em setembro, os preços subiram mais para a população de menor poder aquisitivo, com renda média de R$ 377,49, para quem o ICV ficou em 0,55%. Já para as famílias com ganhos intermediários (renda de R$ 934,17), a variação do custo de vida ficou em 0,46%. Por fim, entre os mais ricos (R$ 2.792,90), o ICV foi de 0,44%.
A previsão do Dieese é que o ICV feche o ano com uma variação positiva de 10%. Em 2002, a inflação registrada em São Paulo foi de 12,93%, pelo ICV.
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