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Ramalhão e Galo: duas deliciosas zebras

Copa do Brasil 2004: EC Santo André campeão; Copa do Brasil 2005, Paulista, de Jundiaí, campeão: e o futebol sorriu para duas grandes cidades da linha férrea da velha São Paulo Railway

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
06/07/2020 | 00:01
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“Vladimir Bianchini está fazendo o livro sobre a conquista da Copa do Brasil pelo Santo André, em 2004, e vendendo um a um, na raça.”

Celso Unzelte, do Memofut

Na semifinal da Copa do Brasil (de 2005), o Galo (Paulista de Jundiaí) perdeu o primeiro tempo por 3x0 para o Cruzeiro no Mineirão. 

O jogo só passava no SporTV, porque na Globo aberta, no mesmo horário, tinha um jogo acho que do São Paulo pela Libertadores, narrado pelo Galvão Bueno. 

No intervalo, passaram os três gols do Cruzeiro, e o Galvão disse mais ou menos o seguinte:

“Bom, por lá fatura liquidada, dando a lógica, Cruzeiro de novo na final da Copa do Brasil.” Galvão perdia mais uma grande oportunidade de ficar calado. Deu no que deu e ele é odiado em Jundiaí desde então... (Paulista 3 x 1 Cruzeiro em Jundiaí; Cruzeiro 3 x 2 Paulista em Belo Horizonte). 

José Roberto Fornazza, do Memofut

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Nesta quarentena, pelo milagre da internet, assuntos maravilhosos do futebol têm vindo à tona. As vitórias do EC Santo André e do Paulista de Jundiaí, no início deste milênio, são duas delas – e que boas pautas têm rendido!

Ontem falamos do livro do Vladimir Bianchini sobre o EC Santo André e sua conquista maior. Tivemos o privilégio de ler os originais. Nota 10. Mas, afinal, quem é Vladimir Bianchini? Como está o seu livro?

O torcedor e o jornalista

Depoimento: Vladimir Bianchini Jr.

1 – Eu morei em Santo André por 32 anos, a maioria deles na Rua 24 de Maio. De 1993 a 1999 eu treinei atletismo no Estádio Bruno Daniel, que virou espécie de quintal da minha casa. Aprendi a andar de bicicleta por lá, a jogar futebol e até soltar pipa. Sou torcedor andreense de arquibancada desde garoto e ainda vou a todos os jogos quando posso dentro ou fora de casa. Tenho muitos amigos que fiz na torcida. 

2 – Sou formado em rádio e TV pela Unesp de Bauru e em jornalismo pela Fiam. Comecei na Rádio 94 FM de Bauru e passei por Netcidade (fui voluntário de 2009 até 2013) e sistema Globo de rádio (rádios Globo e CBN) até chegar à ESPN em 2012, quando fui para rádio. Desde 2015 estou no site da ESPN (sou um dos caras que fazem uma coluna do site chamada Histórias da Bola) e já fiz algumas participações na TV.

3 – Em 2017 mudamos para São Paulo, em função do meu trabalho e o da minha esposa. Mas um dia quero voltar a morar em Santo André.

Strip tease

Texto: José Roberto Fornazza

Quando do último jogo do Paulista contra o Fluminense (final da Copa do Brasil de 2005), eu era diretor da BIC e estávamos em convenção de vendas num resort na Bahia. Mais de 200 pessoas. Sozinho, assisti ao jogo no quarto do hotel.

No dia seguinte, minha apresentação ao plenário era a primeira do evento. Fui devidamente de terno e gravata, mas com a camisa do Paulista por baixo. E terminei minha apresentação com strip tease no palco, debaixo de aplausos da galera. Bons tempos.

DOCUMENTO

O livro sobre a maior conquista da história do futebol andreense ainda não está disponível. Mas a conquista do Brasil pelo Paulista está na internet, informa Domingos D’Angelo, presidente do Memofut: 

1 – Título: 2005, Como o Paulista Conquistou o Brasil (YouTube) – comemorativo aos dez anos do título.

2 – O vídeo narra a trajetória do time desde a estreia, contra o Juventude, até a grande final, diante do Fluminense.

3 – Um documentário recheado de depoimentos exclusivos de torcedores, jogadores e comissão técnica, com histórias jamais ouvidas e imagens para nunca ser esquecidas.

Dia Municipal do Escritor Andreense

Texto: Luiz Gonzaga do Monte Carmelo, jornalista

Felicidade abrir o Diário e ver nosso querido amigo Antonio Possidonio, com foto e tudo que ele tem direito. 

Que bom ver pessoas que a gente gosta, ainda mais como referência para datas comemorativas. Ele bem que merece.

Possidonio foi um batalhador cultural, sempre incentivando as pessoas a lerem, escreverem, pesquisarem sobre qualquer assunto. 

Fiquei emocionado ao ver aquela fotaça do Possidônio, me fez muito bem.

Lembrei-me de uma vez que estávamos no Bar da Rosa jogando conversa fora, quando o assunto foi para roubos de carros, que as pessoas roubavam isso e aquilo. E o Possidônio comentou: 

– Nunca fiquei sabendo de alguém quebrar o vidro de um carro para roubar livros!

Longa vida a essa página maravilhosa.

Diário há meio século

Domingo, 5 de julho de 1970; ano 12; edição 1275

Cultura & Lazer – Grupo Teatro da Cidade apresenta A Cidade Assassinada, de Antonio Callado, no Salão Paroquial da Paróquia Boa Viagem, em São Bernardo. Peça trata da Vila de Santo André da Borda do Campo, do alcaide-mor João Ramalho.

Em 6 de julho de...

1915 – O arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Duarte Leopoldo e Silva, encerra sua visita pastoral à região, em Ribeirão Pires, seguindo amanhã para Santos.

1930 – Criado posto policial na Vila Homero Thon, em Santo André, para o qual foram destacados dois policiais.

Santos do dia

- Maria Goretti (Itália, Corinaldo, 1890 – Nettuno, 1902). Protetora da juventude e do perdão. Canonizada em 1902. A paróquia de Utinga, em Santo André, é a ela dedicada – uma das primeiras paróquias em seu louvor no mundo.




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