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APL precisa de crédito para capital de giro
Por Adriana Mompean
Do Diário do Grande ABC
17/11/2005 | 08:22
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Financiar capital de giro e melhorar a qualificação profissional dos funcionários. Essas são algumas das necessidades das empresas de autopeças, ferramentaria e plásticos que participam do APL (Arranjo Produtivo Local) Grande ABC.

Os dados constam de um estudo realizado por técnicos do Ipei (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais) da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e do Senai Amario Amato, de São Bernardo, com Econômico do Grande ABC, com apoio técnico e financeiro do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Eles fizeram um diagnóstico sobre os problemas do conjunto das empresas e também apresentaram um plano de ação imediato para estimular o desenvolvimento desses três setores produtivos da região. A utilização de linhas públicas de financiamento para capital de giro foi a questão mais discutida, além da criação de uma Central de Projetos e o planejamento e controle de produção.

O estudo, realizado nas linhas de montagem de 54 das 60 empresas integrantes do APL, foi apresentado quarta-feira pela diretoria da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC. O trabalho da FEI envolveu 40 empresas dos setores de autopeças e ferramentaria e abordou os temas gestão, administração, materiais, produção e sistemas de informação. Foi constatado que a distribuição é um ponto forte das empresas e que a área de planejamento e controle da produção constitui um ponto fraco.

Entre as ações sugeridas para melhorar a produtividade estão a implantação de gestão por processos e de sistemas de avaliação de desempenho, a realização de workshops centrados em temas como Atendimentos Customizados, além da implantação de estratégias de produção e softwares de gestão de planejamento.

O Senai Mario Amato realizou o diagnóstico em 14 empresas do segmento de Plásticos, sendo nove do setor de injeção. “Observamos um comportamento bem heterogêneo nas empresas. Algumas estão num estágio de maturidade avançado, ao passo que outras estão praticamente nascendo”, diz Sidnei Munhato, coordenador técnico da escola.

Mesmo em níveis distintos de desenvolvimento, técnicos do Senai Mario Amato detectaram que conjuntamente as participantes do APL da cadeia do plástico devem implantar um planejamento e controle de produção e de materiais, além da necessidade de treinamentos diversos para qualificar a força de trabalho e os técnicos que operam as máquinas.




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