Márcio Bernardes Titulo
Ainda a violência

Continua repercutindo o confronto da Polícia Militar com a torcida do Corinthians.

Especial para o Diário
20/02/2009 | 00:00
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 Continua repercutindo o confronto da Polícia Militar com a torcida do Corinthians. A conclusão que se chega é que há uma série de equívocos e todos são culpados por esse lamentável estado de coisas.

 A legislação precisa ser aprimorada, melhorada e adaptada à situação do futebol atual. E os cartolas, sempre eles, colocam gasolina na fogueira.

 Toda polêmica da semana passada sobre a limitação de ingressos para a torcida corintiana ajudou a acirrar os ânimos. A Polícia Militar não fez um planejamento adequado. Seria muito simples, por exemplo, após o jogo, segurar nas arquibancadas por meia hora os corintianos. A torcida do São Paulo sairia do estádio, a polícia monitoraria as ruas próximas e aí sim seriam liberados os corintianos.

 Disseram que estourou uma bomba num dos portões do Morumbi. Como ela entrou no estádio? A vistoria da PM então foi deficiente? Quem soltou a bomba?

 Algumas figuras sem expressão e possuídas de imensa vaidade aproveitam essas situações para conceder coletivas, participar de programas de televisão e sem nenhuma experiência verdadeira dão declarações estapafúrdias.

 Até o sempre oportunista ministro do Esporte, Orlando Silva, surgiu em cena para comentar o episódio, fazer sugestões e passar a imagem de bonzinho.

Lamentável! Muito lamentável!

 LIBERTADORES - Resultados negativos dos brasileiros na primeira rodada da competição. São Paulo empatou no final do jogo com o Independiente em casa sem mostrar um futebol convincente. O Palmeiras foi roubado pela arbitragem e voltou do Equador com uma derrota. Boa exceção foi o Sport, que ganhou do Colo Colo em Santiago.

 O Cruzeiro estreou ontem à noite jogando contra o Estudiantes e o Grêmio debutará na semana que vem enfrentando a Universidade do Chile.

 FUTEBOL E CARNAVAL - São as duas mais populares manifestações culturais do brasileiro. Até algum tempo atrás, o período carnavalesco era respeitado e o máximo que acontecia era uma rodada no sábado ou na sexta-feira.

 As coisas mudaram. Interesses diversos, especialmente os da televisão, colocam jogos aos sábados, domingos e até terça-feira de Carnaval.

 E para não perder o costume da incompetência e falta de bom senso, na quarta-feira de cinzas tem rodada de novo. Ainda vão matar a galinha dos ovos de ouro.




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