Economia Titulo Varejo
Faturamento do comércio varejista tem alta de 2,5% no Estado

Segmento automotivo foi responsável por impulsionar elevação no mês de março, segundo a Fecomercio

Emerson Coelho
Do Diário do Grande ABC
07/05/2009 | 07:00
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O setor automotivo foi responsável pela alta de 2,5% no faturamento real do comércio varejista em março, é o que revela pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) com cerca de 1.800 estabelecimentos comerciais.

Os dados, que comparam o desempenho em relação a março de 2008, mostram que subiu 13,4% o faturamento do comércio automotivo, impulsionado, principalmente, pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

"Os consumidores aproveitaram os descontos com a redução do IPI para adquirir o carro zero-quilômetro e o segmento automotivo tem um peso grande na pesquisa, fazendo com que o índice geral fosse positivo", explicou o economista da Fecomercio, Guilherme Dietze.

No acumulado do trimestre, o comércio teve queda de 1,2% no faturamento, ante o mesmo período do ano passado. De acordo com especialistas os resultados estiveram muito próximos aos projetados no final de 2008, mas a surpresa foi a recuperação parcial do desempenho em março. O setor de Farmácias e Perfumarias registrou elevação de 14,6% no faturamento real em relação à igual mês do ano passado e teve o melhor desempenho do comércio. Segundo Dietze, isso se deve ao aumento na massa real de rendimentos na região. "Além disso, houve um crescimento do consumo dos medicamentos genéricos e de itens em geral, com destaque para perfumaria e produtos de baixo valor".

Pela terceira vez no ano, as Lojas de Departamento registraram incremento de 1,6% em seu faturamento real de março, em comparação com o ano anterior. E a previsão é de que haja um aumento ainda maior nos próximos meses devido à redução do IPI para a linha branca (geladeiras, máquinas de lavar, fogões e tanquinhos).

Entre os setores que apresentaram queda no faturamento em março estão os de material de construção e de supermercados, com perdas de 5,2% e 7,3%, respectivamente.

REGIÃO - Para o presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, o desempenho do comércio no Grande ABC está fortemente atrelado ao setor automotivo. "Temos grandes empregadores na região que estão tentando conservar os empregos dos trabalhadores e isso reflete no consumo no varejo", avaliou.




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