O público, formado sobretudo por jovens (cerca de 300), lotou o anfiteatro. Todas as cadeiras foram ocupadas e algumas pessoas assistiram à palestra em pé ou sentadas nos corredores.
Sousa, informal e carismático, foi tratado como ídolo. E envolveu o público ao contar detalhes curiosos da vida dos personagens, como, por exemplo, de que Mônica foi vetada no Japão por bater em meninos. Ou que a origem das HQs a princípio foi escondida na Argentina, por conta da velha rivalidade.
O desenhista disse ainda que colocará em circulação personagens como uma deficiente visual e outro físico, índios do Amazonas, três irmãos negros (um apaixonado por música erudita e outro, por popular; além de uma garota capoeirista) e Ronaldinho, inspirado no jogador.
Netto mostrou dois vídeos sobre a Globo e suas produções. Disse que, apesar da qualidade e tradição da teledramaturgia brasileira, a emissora ainda encontra dificuldade de entrar em mercados de países como França, Espanha, Alemanha e Inglaterra por conta dos formatos.
Ao final, Sousa deu um recado importante: “O mercado precisa de gente que tenha boas histórias e saiba escrever bem. E não se esqueçam de investir em computação gráfica”.
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