“Nós ainda não sabemos o dia, mas até o fim de semana entramos com o pedido de habeas-corpus. Só estamos aguardando a cópia do acórdão do Tribunal de Justiça (TJ)”, disse o advogado Roberto Podval, um dos defensores do empresário. A cópia do acórdão mencionada por Podval refere-se à decisão do TJ de São Paulo que, em 28 de janeiro, rejeitou o pedido de habeas-corpus que havia sido solicitado pelos defensores de Gomes da Silva.
Como a Justiça funciona na forma de instâncias, os advogados do empresário, depois de verem sua solicitação naufragar no TJ, vão tentar agora uma instância superior – o STJ, em Brasília.
Gomes da Silva foi denunciado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial para Prevenção e Repressão do Crime Organizado (Gaerco) de Santo André por prática de homicídio triplamente qualificado. O juiz de Itapecerica da Serra, Fernando Migliori Prestes, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva do empresário.
Gomes da Silva está preso desde 11 de dezembro. Passou uma noite na carceragem do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Um dia depois, ele chegou à Cadeia Pública de Juquitiba, onde ainda encontra-se detido.
Depoimento – Na quinta-feira, será a vez do réu Marcos Roberto Bispo dos Santos prestar depoimento, à tarde, no 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana. Santos é acusado de ser integrante da quadrilha da favela Pantanal que seqüestrou e executou o prefeito Celso Daniel em janeiro de 2002.
A Justiça já ouviu os depoimentos de Gomes da Silva, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho, e José Edison da Silva.
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