O São Caetano trata o jogo contra a Ferroviária como final de campeonato. Isso porque a equipe está na lanterna do Paulistão e há quatro jogos sem vencer. Visando pôr fim ao jejum, a equipe deve ser modificada mais uma vez para o duelo das 19h deste sábado, no Estádio Anacleto Campanella. Domingues e Ferreira devem ganhar oportunidade no time. A dúvida fica no ataque, já que Ermínio e Marlon disputam posição.

Desde que chegou, Pintado ainda não repetiu a equipe titular e busca fazer rodízio para reabilitar jogadores. “O que estou tentando fazer é recuperar atletas que temos aqui dentro. Profissionais que têm qualidade, mas que acabaram se abalando por algum motivo. Isso faz parte do futebol. A ideia é que todos estejam preparados para jogar. Não temos defesa sólida, os números mostram isso. Mas o problema não é só dela, temos que melhorar e as trocas são importantes”, disse.

O Azulão está com quatro pontos no Grupo B, enquanto a Ferroviária já soma nove, no C. A equipe de Araraquara vem de vitória, por 2 a 1, sobre o Santo André, em casa, e a da região, de derrota por 2 a 0 para o Santos, na Baixada.

Diego Rosa espera Azulão concentrado na reta decisiva

Mesmo com o técnico Pintado não repetindo a escalação neste início de trabalho no São Caetano, o meia Diego Rosa vem ganhando sequência com o treinador. Titular hoje, o jogador falou da situação do time no Campeonato Paulista.

“A gente vem treinando bastante, deu para perceber que tivemos melhora. Mas não temos mais chances de errar, a situação é complicada. Temos que encarar esses jogos como decisão e não perder nenhum. Enquanto tivermos chances temos que tentar. Vamos lutar ainda pela classificação”, disse o atleta de 28 anos.

O jogador, que chegou nesta temporada do Atlético Goianiense, ainda não balançou as redes pelo clube. Ele fez apenas oito jogos pelo Azulão, mas destaca a união do elenco neste período. “O grupo sempre esteve unido, infelizmente as coisas não estão acontecendo. Quanto menos a gente falar é melhor, porque a situação está complicada. Temos que trabalhar, porque a situação só será resolvida dentro de campo”, completou. JVR