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BRT Perimetral Leste entra em sua fase final

Projeto executivo do corredor que ligará região a Guarulhos será contratado nos próximos meses

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
16/02/2018 | 07:00
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 A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) promete finalizar, nos próximos meses, a contratação do projeto executivo do BRT Metropolitano Perimetral Leste, que ligará o Grande ABC ao município de Guarulhos por meio de corredor de ônibus que será instalado no viário do Complexo Jacu-Pêssego.

A expectativa é a de que durante audiência pública a ser realizada no dia 15 de março, em São Bernardo, na sede da EMTU, empresas interessadas no projeto façam a entrega de suas respectivas propostas. A princípio, a meta é concluir este processo ainda neste ano para que o governo estadual possar, em 2019, dar encaminhamento na licitação para execução das obras.

Responsável por promover a ligação entre dois importantes polos industriais da Região Metropolitana de São Paulo, o BRT Perimetral Leste, quando concluído, terá 26,7 quilômetros de extensão, com demanda prevista de 175 mil passageiros por dia.

Conforme a EMTU, o trajeto do sistema interligará o Corredor Metropolitano Guarulhos ao Terminal Metropolitano São Mateus, na Zona Leste da Capital, onde passageiros da região já possuem acesso livre por meio de trólebus do Corredor ABD (confira arte ao lado).

O governo estadual projeta que usuários do sistema gastem em torno de uma hora e dois minutos em todo trajeto até Guarulhos, caso optem pela linha expressa – que terá somente três paradas. A expectativa é a de que aconteça mudança gradual nos deslocamentos das pessoas ao reduzir as viagens com destino à área central da Região Metropolitano de São Paulo.

Ainda serão disponibilizadas outras duas linhas: a semiexpressa, com pontos instalados em áreas com grande demanda de usuários; e a que prevê paradas em todos os pontos do percurso.

 

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) promete finalizar, nos próximos meses, a contratação do projeto executivo do BRT Metropolitano Perimetral Leste, que ligará o Grande ABC ao município de Guarulhos por meio de corredor de ônibus que será instalado no viário do Complexo Jacu-Pêssego.

A expectativa é a de que durante audiência pública a ser realizada no dia 15 de março, em São Bernardo, na sede da EMTU, empresas interessadas no projeto façam a entrega de suas respectivas propostas. A princípio, a meta é concluir este processo ainda neste ano para que o governo estadual possar, em 2019, dar encaminhamento na licitação para execução das obras.

Responsável por promover a ligação entre dois importantes polos industriais da Região Metropolitana de São Paulo, o BRT Perimetral Leste, quando concluído, terá 26,7 quilômetros de extensão, com demanda prevista de 175 mil passageiros por dia.

Conforme a EMTU, o trajeto do sistema interligará o Corredor Metropolitano Guarulhos ao Terminal Metropolitano São Mateus, na Zona Leste da Capital, onde passageiros da região já possuem acesso livre por meio de trólebus do Corredor ABD (confira arte ao lado).

O governo estadual projeta que usuários do sistema gastem em torno de uma hora e dois minutos em todo trajeto até Guarulhos, caso optem pela linha expressa – que terá somente três paradas. A expectativa é a de que aconteça mudança gradual nos deslocamentos das pessoas ao reduzir as viagens com destino à área central da Região Metropolitano de São Paulo.

Ainda serão disponibilizadas outras duas linhas: a semiexpressa, com pontos instalados em áreas com grande demanda de usuários; e a que prevê paradas em todos os pontos do percurso.

 

TRANSTORNOS

Atualmente, a carência de opções de transporte público com ligação direta entre a região e Guarulhos é uma das principais queixas de passageiros do Grande ABC. Para quem deseja acessar, por exemplo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, instalado a 45 quilômetros da região, a única alternativa é utilizar o serviço Airport Bus Service, que tem saídas somente da Capital.

Para o trajeto, de cerca de duas horas, é necessário realizar viagem de trem (R$ 4) até a Estação Brás, onde o usuário fará baldeação para a Linha 2-Vermelha do Metrô com destino ao Tatuapé. Lá o passageiro pegará um ônibus urbano, sem estrutura adequada para receber os viajantes – por não haver bagageiros –, pelo valor de R$ 6,15. “É um transtorno muito grande. Você precisa pegar três tipos de transporte diferentes para chegar a um lugar que está próximo do Grande ABC”, desabafa a comissária de bordo Suellen Lopes, 28 anos.

Para quem deseja acessar o aeroporto do Congonhas, na Capital, o problema se repete. Somente uma linha intermunicipal da EMTU faz a ligação direta da região ao equipamento. “O tempo de intervalo dos ônibus costuma ser de uma hora, o que dificulta para nós, passageiros, que precisamos sair com bastante antecedência de casa”, avalia o engenheiro aeroespacial Amauri Tavares, 24.

 

Segundo a EMTU, o intervalo maior entre os coletivos deve-se à baixa demanda da Linha 470 (Terminal Metropolitano Santo André Leste /Aeroporto de Congonhas), que tem 18 partidas diárias e média de 16 passageiros por viagem.

Atualmente, a carência de opções de transporte público com ligação direta entre a região e Guarulhos é uma das principais queixas de passageiros do Grande ABC. Para quem deseja acessar, por exemplo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, instalado longe 45 quilômetros da região, a única alternativa é utilizar o serviço Airport Bus Service, que tem saídas somente da Capital.

Para o trajeto, de cerca de duas horas, é necessário realizar viagem de trem (R$ 4) até a Estação Brás, onde o usuário fará baldeação para a Linha 2-Vermelha do Metrô com destino ao Tatuapé. Lá o passageiro pegará um ônibus urbano, sem estrutura adequada para receber os viajantes – por não haver bagageiros –, pelo valor de R$ 6,15. “É um transtorno muito grande. Você precisa pegar três tipos de transporte diferentes para chegar a um lugar que está próximo do Grande ABC”, desabafa a comissária de bordo Suellen Lopes, 28 anos.

Para quem deseja acessar o aeroporto do Congonhas, na Capital, o problema se repete. Somente uma linha intermunicipal da EMTU faz a ligação direta da região ao equipamento. “O tempo de intervalo dos ônibus costuma ser de uma hora, o que dificulta para nós, passageiros, que precisamos sair com bastante antecedência de casa”, avalia o engenheiro aeroespacial Amauri Tavares, 24.

Segundo a EMTU, o intervalo maior entre os coletivos deve-se à baixa demanda da Linha 470 (Terminal Metropolitano Santo André Leste /Aeroporto de Congonhas), que tem 18 partidas diárias e média de 16 passageiros por viagem.




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