Ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-candidato a deputado federal, Adler Kiko Teixeira (PSC) afirmou que lançar o secretário de Obras de Diadema, Márcio da Farmácia (PV), à corrida por vaga na Câmara dos Deputados é querer “criar terceiro turno em Diadema”, entre o prefeito Lauro Michels (PV) e o antecessor Mário Reali (PT).

Para o social-cristão, a existência de candidatura governista no município para confrontar diretamente com o projeto do petista – que também buscará cadeira em Brasília – é um “esforço desnecessário”. “Eu acho que (os governistas) estão temendo crescimento do Mário, mas no meu ponto de vista, cair nesse jogo é bobeira. Estão querendo criar terceiro turno na cidade”, afirmou.

Assessor especial do governo Lauro até janeiro, Kiko não escondeu o desconforto com a presença de Márcio no páreo. O ex-chefe do Executivo tinha o apoio irrestrito do governo em Diadema para buscar espaço na Câmara Federal. Segundo o ex-tucano, outra candidatura também fortalecerá o nome da deputada estadual Regina Gonçalves (PV), que buscará reeleição.

Kiko garante, no entanto, que a recém-confirmação do verde na disputa não atrapalhará seus planos e que não descartará a cidade na busca pelo voto. “Vejo isso com muita tranquilidade. Fui para Diadema para contribuir com o governo do Lauro, que é meu amigo. E nesse período que fiquei no município fiz muitas outras amizades”, argumentou o social-cristão.

Além de Diadema, outra cidade em que o ex-prefeito tem buscado ampliar sua pré-candidatura é em Ribeirão Pires, onde o irmão Aarão Teixeira disputou o Paço em 1988. Concorrer à Prefeitura ribeirão-pirense em 2016, inclusive, é possibilidade defendida, no bastidor, por aliados de Kiko. “Eu tenho um carinho por Ribeirão, onde tenho muitos amigos. Mas estou focado em 2014”, desconversou.

Na cidade chefiada por Saulo Benevides (PMDB), também já há pré-candidato do governo na briga por espaço na Câmara Federal: o vereador Anderson Benevides (PSC), sobrinho do prefeito.