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Alunos de colégio de São Bernardo participam de simulado da ONU

Estudantes foram os únicos paulistas em evento realizado em Boston, nos Estados Unidos

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
23/02/2014 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Alunos do Colégio Ábaco, de São Bernardo, tiveram oportunidade de vivenciar o dia a dia de diplomatas da ONU (Organização das Nações Unidas). O grupo de oito estudantes foi o único do Estado a integrar caravana com outros cinco colégios do País até a 61ª edição do HMUN (Harvard Model United Nations), o mais conceituado simulado da ONU no mundo.

O evento, realizado em Boston, nos Estados Unidos, reuniu 3.000 estudantes do Ensino Médio de aproximadamente 93 países. O principal objetivo da ação é familiarizar os alunos com o ambiente de negociações da política internacional, com práticas parlamentares e conceitos de civismo. Foram cerca de 30 horas de debates sobre temas pertinentes mundialmente, como segurança, desarmamento, direitos humanos e entorpecentes.

Cada colégio representa um país e, no caso do Ábaco, os alunos defenderam os interesses do Chile. Foram cerca de seis meses de preparação para a viagem, que durou uma semana. Esta foi a segunda vez consecutiva que o colégio de São Bernardo participou do simulado. Anualmente, a ONU disponibiliza questionário às instituições interessadas e seleciona as que mais se destacam nas respostas. Neste ano, foram 120 mil inscritos.

“O evento discute assuntos que estão na pauta mundial e gera discussões. A iniciativa acaba mudando a vida dos alunos, que geralmente estão focados no vestibular”, destaca o professor de Geografia Luiz Alberto Chadad. Ele foi o responsável por inscrever a escola, preparar os alunos e acompanhar a turma na viagem, ao lado da professora de Inglês Carla Smith.

EXPERIÊNCIA
A convivência com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas foi apenas um dos fatores que fizeram a experiência ser marcante para os jovens Monique Bagio, 17 anos, Gabriel Maieru, 17, Giulia Garcia, 17, Guilherme Santos Sousa, 17, Laryssa Alarcon, 16, Alexandre Dantas, 17, Julia Rioto, 18, e Luigi Lopes, 18.
Os estudantes relatam que o idioma e a responsabilidade de representar a instituição de ensino também influenciaram. “Tivemos de trabalhar nossa tolerância e nos adaptar ao novo ambiente e à língua da forma mais rápida possível”, afirma Laryssa.

Outra observação, feita por Julia, é a diferença de postura entre os estudantes de diferentes nacionalidades. “Percebemos que os alunos do Oriente Médio, por exemplo, são mais competitivos e fechados. Já o pessoal da América Latina é mais descontraído”, diz.

A novidade também fez com que os jovens passassem a se interessar pela carreira de diplomata. Este é o caso de Giulia, Julia, Laryssa e Alexandre. Ambos têm planos de cursar Relações Internacionais no Ensino Superior.
 




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