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Chafarizes da Oliveira Lima voltam a ser alvos de vândalos

Equipamentos foram reformados há cinco meses, mas já têm pichações e depredações

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
31/01/2014 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Em cinco meses de operação após passarem por reforma, os chafarizes do calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, no Centro de Santo André, já precisaram passar por manutenção por pelo menos sete vezes. Os equipamentos são alvos de vândalos, que roubam e depredam as placas de acrílico da estrutura, além de pichar e jogar lixo nos locais.

Os chafarizes passaram sete meses desativados, até que foram consertados e reabertos na primeira fase da revitalização do calçadão, concluída em agosto do ano passado ao custo de R$ 846 mil. Com a reforma, as atrações ganharam estrutura feita com placas de acrílico em seu entorno e começaram a funcionar até às 22h, além de serem desligadas por meio de sensor automático.

Em visita ao local na manhã de ontem, a equipe do Diário constatou que o chafariz localizado no encontro do calçadão com a Rua Luiz Pinto Flaquer é o mais deteriorado. O espaço teve três placas de acrílico removidas após terem sido quebradas e uma das placas que continuam em seu entorno está solta, com perigo de cair. Dentro do equipamento, havia uma sacola plástica e uma bola. “Acaba ficando perigoso porque criança se afoga até em balde”, ressalta a comerciante Erica Rueda, 40 anos, durante passeio com a filha, Maria Eduarda, 3, que estava encantada com a água.

Já o chafariz instalado no meio do calçadão estava com todas as placas de acrílico, no entanto, a parte da estrutura que é fechada com chave estava aberta após ter sido quebrada. O espaço também foi alvo de pichadores. De acordo com os comerciantes, é comum observar cenas em que a própria população depreda as atrações. “Vemos pessoas dando cotoveladas, usando a estrutura para encostar ou crianças se pendurando na grade. Infelizmente, o pessoal joga lixo sem se importar e não tem a consciência de cuidar do patrimônio público”, destaca o locutor Nivaldo Gama, 60.

O secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos da cidade, Paulinho Serra (PSD), informou que a administração já teve de gastar cerca de R$ 80 mil com a manutenção dos equipamentos. “Infelizmente, há uma parcela pequena da população que tem deteriorado o espaço sistematicamente, principalmente na madrugada”, ressalta. Paulinho afirma que promove debates com os autores do projeto arquitetônico com o intuito de avaliar a melhor alternativa para preservar os chafarizes.

SEGUNDA FASE

A segunda etapa de revitalização do calçadão começará neste semestre e incluirá a reforma do piso, inclusive da Praça do Carmo, onde as luzes, que hoje são amarelas, serão trocadas por iluminação branca. A terceira fase de obras contemplará a cobertura de todo o calçadão. 




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