Recuperação econômica. Esse foi o tema escolhido pelo candidato ao Paço de Ribeirão Pires Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), para tratar no primeiro dia da campanha eleitoral 2012. O prefeiturável criticou a maneira que o PT conduzia a política fiscal quando governava o município entre 1997 e 2004.

O popular-socialista acusou os petistas de não realizarem ações de incentivo fiscal para as cidades com intuito de se protegerem entre si, ou seja, em todos os municípios a cobrança de tributos era a mesma para evitar concorrência entre as cidades. “No Grande ABC, até 2004 cinco cidades (Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá, Diadema e Santo André) eram governadas por um partido político (PT). Fizeram acordo regional que não poderia ter guerra fiscal na região”, disse.

Dedé lembrou que, quando o prefeito Clóvis Volpi (PV) assumiu a Prefeitura, em 2005, ele colocou um ponto final no corporativismo. “Quando ganhamos eleição em 2004, já declaramos guerra fiscal. A cidade propôs políticas públicas de incentivo às empresas, resistiu às alíquotas de impostos para as empresas terem benefícios para ficar e produzir em Ribeirão Pires.”

De acordo com o candidato, os incentivos resultaram numa maior parcela do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Orçamento. O candidato visitou indústria metalúrgica ontem pela manhã, no Parque Aliança. Cerca de 20 funcionários ouviram atentamente às propostas do governista, que prometeu dar continuidade ao resgate econômico municipal. “Antes o candidato ganhava (a eleição para prefeito), sentava na cadeira, pegava caneta e já começava gastar o dinheiro da cidade. O Volpi me ensinou que tem de ser diferente. É preciso encontrar formas criativas”, declarou.

A logística será usada como forma de chamar atenção para mais empresários. “Temos o Rodoanel próximo, o que é uma atração. A cidade é boa para investimentos”, analisou. Durante seu discurso, Dedé destacou a instalação de uma grande rede de fast food no município. “Se demonstrou interesse, é porque constatou os índices econômicos (da cidade favoráveis) para eles ganharem dinheiro com o empreendimento”, reiterou o prefeiturável.