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Rodada de Negócios Plásticos traz resultados
Por Bárbara Ladeia
Do Diário do Grande ABC
26/09/2008 | 07:01
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O excesso de impostos, os juros altos e a invasão de produtos chineses não foram suficientes para tirar o ânimo dos empresários no encontro Grande ABC, Capital Nacional do Plástico. Acumulando a 3ª Rodada de Negociações Plásticas e o 7º Seminário do Setor Plástico do Grande ABC, o evento contou com a presença de empresas de todos os tamanhos, que buscam as melhores oportunidades dentro do setor.

NEGOCIAÇÃO - A maior parte dos 200 empresários que marcaram o evento é da chamada "terceira geração" da cadeia do plástico. São eles os responsáveis pela transformação da resina plástica em produtos finais.

Para alguns, trata-se de uma ótima forma de entrar neste mercado, como comenta Thiago Benvenuto, da Ecus ABC, fabricante de roscas e cilindros de Mauá. O empresário afirma ter alcançado "140 potenciais clientes" por meio do contato feito nas Rodadas de Negociações Plásticas anteriores. "Já começamos a fazer negócio aqui e fechamos o contrato mais tarde", afirma lembrando da negociação com a Brinquedos Bandeirante.

É a primeira vez que Volnei Moretto, do departamento de vendas da Pandora, vai ao evento e tem a mesma expectativa de ampliar sua rede de contatos. "Quero conhecer pessoas e divulgar a empresa", afirma o novato. A empresa de Mauá, que atua na produção de bandejas, blisteres e embalagens sempre teve dificuldades em oferecer seus serviços. "A sensação que temos é que estamos escondidos do mundo. Vim aqui mostrar o que eu faço", afirma.

GIGANTE - Empresas de grande porte também aproveitam o evento desenhando novos negócios. Posicionadas como âncoras nas mesas de negociação, companhias nesse perfil buscam novas tecnologias e fornecedores. O supervisor de compras Marcos Moceri representa a Ford na primeira participação de uma montadora na história do evento. "Ainda existe campo para as transformadoras trabalharem. As montadoras estão usando cada vez mais plástico na estrutura dos automóveis", comenta.

O executivo comenta que o maior objetivo da empresa é buscar melhorias na produtividade. "Queremos centralizar a compra de nossas peças em um número cada vez menor de fornecedores", explica.




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