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Rubéola

A rubéola é uma doença infectocontagiosa ocasionada pelo Togavírus...

Por Leo Kahn
12/01/2012 | 00:00
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A rubéola é uma doença infectocontagiosa ocasionada pelo Togavírus. É mais comum em crianças, mas pode ocorrer também em adultos. Sua característica mais marcante é o aparecimento de manchas vermelhas, primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro. 

O contágio ocorre comumente pelas vias respiratórias com a aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal. A rubéola ocorre apenas uma vez na vida e o único hospedeiro do vírus é o ser humano. A doença se manifesta em duas fases distintas. Primeiro aparecem sintomas inespecíficos, como febre e mal-estar. Nesta etapa, que dura dois ou três dias, o diagnóstico não é claro, pois os sintomas presentes são comuns a muitas outras doenças. Depois vem uma fase chamada exantemática, que se caracteriza pelo aparecimento das erupções na pele. A erupção na pele é constituída por pequenas manchas de cor rosada, como cabeças de alfinete, localizadas inicialmente na cabeça e no pescoço, que se espalham rapidamente pelo tronco e pelos membros, atingindo todo o corpo ao fim do primeiro dia. A erupção não causa coceiras e desaparece ao fim de dois ou três dias. Além das manchas podem surgir outros sintomas, como dor de garganta, congestão nasal e dores nas articulações, mais frequentes nos adultos. 

SINTOMAS
- O período de incubação do vírus é de cerca de 15 dias e os sintomas são parecidos com os da gripe: 

- Dor de cabeça; 

- Dor ao engolir; 

- Dores no corpo (articulações e músculos); 

- Dores nos testículos; congestão nasal e espirros; 

- Coriza; 

- Aumento de gânglios linfáticos; 

- Febre baixa (ao redor de 38ºC); 

- Manchas avermelhadas inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo. 

DICAS
- A rubéola é um das cinco doenças com marcas vermelhas na pele durante a infância. As outras são sarampo, varicela, eritema infeccioso e roséola; 

- Como forma de prevenção, a vacinação é recomendada aos 15 meses de idade e para todos os adultos que ainda não tiveram a doença. Respeite as datas de vacinação de seu filho; 

- Mulheres que não tiveram a doença devem ser vacinadas antes de engravidar; 

- As epidemias de rubéola geralmente ocorrem em ciclos de 6 a 10 anos, no período do inverno e da primavera, atingindo principalmente crianças em idade escolar até 9 anos e adolescentes após a vacinação; 

- O surto é gerado por meio de cadeia de transmissão. Os casos são correlacionados e 80% ocorrem pelos homens entre 20 a 39 anos; 

- Os homens precisam entender que eles têm rubéola igualzinho às mulheres e são, hoje, os responsáveis pela circulação do vírus da rubéola congênita no Brasil. Eles podem não tê-la, mas serem portadores, e transmitirem a uma mulher grávida; 

- Quem não teve a doença deve evitar o contato com pessoas infectadas pelo vírus; 

- O modo de transmissão o contato com as secreções do nariz ou garganta de pessoas infectadas. A infecção é produzida por disseminação de gotículas ou através de contato direto com pessoas contaminadas; 

- Quarenta porcento das mulheres que contraem a doença nos três primeiros meses de gravidez têm filhos com algum tipo de complicação; 

- As gestantes não podem ser vacinadas e as mulheres vacinadas devem evitar gravidez por um mês após a data de vacinação; 

- Pessoas portadoras de doença maligna, deficiência imunológica, em uso de imunossupressores, corticóides e quimioterápicos não poderão ser vacinadas; 

- Por causa de sua semelhança com várias outras enfermidades, o diagnóstico preciso de rubéola só pode ser obtido pelo exame sorológico.




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